O conceito de luxo mudou
Imóveis compartilhados de alto padrão são um formato de moradia que representa um movimento global que está ganhando força no Brasil e deve impactar diretamente a forma como viveremos no futuro.
O conceito de luxo tem ganhado novos contornos, sobretudo ao longo das últimas décadas. Essa mudança vem ocorrendo, principalmente, pela adaptação ao estilo de vida dos millennials, a chamada geração Y: saem de cena a ostentação e exclusividade dos carros e apartamentos milionários e entra a valorização de experiências mais tangíveis e autênticas.
Um levantamento da Liga Pesquisa mostrou como essa mudança de valores tem se manifestado na prática. “O luxo tende a trazer uma ideia mais prática de vida: não ficar horas no trânsito, comer bem, resolver coisas chatas rapidamente pela internet, cultivar um estilo de vida humanizado, com espaço para relações afetivas, pequenas indulgências, flexibilidade e tempo disponível”, diz o texto da instituição.
Essas tendências são agregadas em um formato de moradia que representa um movimento global que está ganhando força no Brasil e deve impactar diretamente a forma como viveremos no futuro: os imóveis compactos de alto padrão. Eles promovem a aproximação de pessoas, trocas de experiências, colaboração, sustentabilidade e integração com luxo.
Estamos falando de cômodos individuais – como quarto e banheiro – dentro de espaços compartilhados, projetados especialmente para serem divididos com outros moradores sem abrir mão de conforto e privacidade. São as moradias do futuro. E o futuro já chegou.
Quais as vantagens de um imóvel compartilhado de alto padrão?
Apesar da inevitável comparação às clássicas repúblicas estudantis, esse formato possui características singulares, a começar pelo público-alvo: homens e mulheres profissionalmente ativos e financeiramente independentes. Isto é, apesar de ser também um estilo de vida econômico, os moradores não o escolhem por ser o mais barato, mas por se identificar com a sua essência.
A privacidade é completamente preservada com os apartamentos de altíssimo padrão compostos por cômodos privados como banheiros e quartos. Equipados para tornar a rotina do dia-a-dia cômoda e mais dinâmica, o diferencial são os espaços comuns, projetados para que os moradores que se identificam com este estilo de vida se aproximem e tenham acesso a novas experiências, pessoas e conexões.
Módulos individuais garantem privacidade em apartamentos compactos de alto padrão.
No Recife, o projeto CO-HAUT Chacon contará com 5 cozinhas gourmet, TVs, 2 carros elétricos BMW e bikes compartilhados, coworking aberto ao público, lavanderia coletiva, salas de estar, café/pocket livraria, pub, barbearia, box de crossfit, horta orgânica e quadra de squash. Todos com alta tecnologia e muito design embarcados, essas áreas prezam pela socialização entre os moradores do edifício, possibilitando a troca de experiências e contatos profissionais, assim uma vida social mais dinâmica e movimentada. Os apartamentos terão de 28m² a 48m².
Lavanderia compartilhada com espaço para jogos é uma das áreas de convivência do CO-HAUT.
Como surgiu?
As moradias de luxo compartilhadas são uma nova e diferente roupagem para os projetos de coliving, implementada pela primeira vez na década de 1970, na Dinamarca, em um projeto que envolveu 27 famílias e foi chamado de cohousing – outro nome para a prática.
Desde então, o movimento se espalhou pela Europa e ganhou adeptos também no Canadá e principalmente nos Estados Unidos, onde surgiram empreendimentos como o The Cohousing Company, do arquiteto Charles Durrett, em funcionamento até hoje. O tempo passou e essa estrutura foi se adaptando para atender às demandas de uma sociedade mais dinâmica, conectada, flexível e com outro poder aquisitivo. É o caso do CO-HAUT, que foca na experiência do empreendimento e não no preço.
FONTE.
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