Como a taxa de juros influencia na compra de um imóvel
Saiba por que é importante
ficar de olho nesse índice na hora de adquirir o seu apartamento
Se você está procurando um apartamento para
comprar e a sua compra não será à vista, certamente você deve ter se deparado
em todas as propostas com um elemento chamado taxa de juros. De forma bem
simplificada, ela é o valor que o banco cobra para financiar o imóvel para
você.
É justamente por isso que é de suma
importância que você entenda como esse mecanismo funciona, pois ele impactará
diretamente no preço final do imóvel. Além disso, é importante lembrar que esse
não é o único item a ser observado em um financiamento. Vamos aprender um pouco
mais sobre o assunto?
Por que pagamos juros?
Os financiamentos imobiliários nada mais são
do que empréstimos financeiros. Se você não tem todo o dinheiro disponível para
comprar um imóvel à vista, o agente bancário adianta a quantia que falta, mas
cobra um valor mensal por isso até que o pagamento de todas as parcelas seja
concluído. Esse valor é o juro.
Ao simular o financiamento de um imóvel de 500
mil reais (com entrada de 100 mil reais, juros de 8% ao ano, prazo 360 meses),
por exemplo, temos que o custo final do imóvel será de R$ 964.536,97. Ou seja,
além dos R$ 500 mil, você terá pago mais R$ 464.536,97 em juros ao longo de 30
anos.
Por isso, em teoria, quanto menor for a taxa de juros, menor é o “custo” sobre
o aluguel do dinheiro que você está tomando antecipadamente. Nesse caso, o
benefício é poder usufruir do bem antes mesmo de concluir o seu pagamento.
Taxa de Juros: Como são calculadas e por que você deve pesquisar
bastante
Em geral, as instituições que financiam
imóveis adotam a regra do percentual + TR para indicar o valor dos seus juros.
A TR é uma sigla para Taxa Referencial e ela funciona como um fator de correção
sobre os empréstimos.
Os bancos são livres para estabelecer qual o
percentual de juros cobrar na hora de fazer um empréstimo. As instituições
financeiras fazem uma análise de risco, que leva em consideração uma série de
fatores, antes de emprestar o dinheiro.
Os
fatores mais comuns são o valor do financiamento, o número de parcelas a serem
pagas e a capacidade do tomador do empréstimo de quitar essa dívida dentro do
prazo estabelecido – o que inclui itens como idade, renda mensal, garantias,
avalistas, entre outros aspectos.
É por essa razão que antes de contratar um
financiamento você deve pesquisar bastante. A melhor recomendação é fazer
simulações em mais de um banco. Cada instituição financeira pode oferecer mais
ou menos vantagens, e isso não se resume unicamente a uma taxa de juros mais
baixa.
Olhando além da taxa de juros
Além da taxa de juros propriamente dita, é
preciso observar o CET, Custo Efetivo Total, que é a soma de todas as taxas
cobradas no financiamento. Elas incluem, além da taxa de juros que citamos, o
custo de operação, seguros e outros serviços incluídos no financiamento. Por
exemplo, algumas instituições podem oferecer taxas de juros melhores do que
outras mas, somando-se todos os outros itens, o CET fica mais alto e,
consequentemente, o valor a ser pago por mês será maior.
Por outro lado, algumas instituições podem
oferecer condições melhores caso você seja correntista ou contrate um título de
capitalização, ou ainda se você migrar a sua conta-salário para a instituição.
Ou seja, há muitos fatores a serem analisados e cada banco possui regras
próprias nesse sentido. É por essa razão que você deve procurar várias
instituições para descobrir o que elas têm a oferecer.
Ir ao mercado em momentos em que a taxa de
juros está baixa ou em queda é a melhor opção. Atualmente, a Taxa Selic está em
6,5% – o menor nível da história – depois de ter passado por um longo ciclo de
cortes. Para se ter uma ideia, em 2016 essa taxa era de 14,25% e no final dos
anos 90 ela chegou a ser de até 45%.
Portanto, essa é uma boa notícia para quem se
planejou para comprar um imóvel: o melhor momento de buscar um financiamento é
agora, pois as taxas nunca estiveram tão baixas. Especialistas afirmam que ela
deve fechar o ano em 6,25%, mas a projeção pode mudar.
Note, no entanto, que os 6,5% da Selic é uma
referência para a economia e os bancos trabalham sempre acima dela para seus
empréstimos. Ao visitar os bancos, você perceberá que essas taxas variam
bastante, podendo chegar a mais de 15%, dependendo de condições muito específicas.
Isso quer dizer que em momentos de alta de juros é melhor não
comprar?
Não necessariamente. O mercado sempre tenta
ajustar os preços de forma a encontrar um equilíbrio. Se há uma tendência de
alta nos juros, o que não é o caso agora, os financiamentos podem sim ficar
mais caros, mas, em contrapartida, os preços dos imóveis tendem a cair,
equilibrando a balança.
Você
também pode gostar de: Alugar ou comprar um imóvel, o que é melhor?
Isso porque as próprias construtoras percebem
o eventual momento ruim do mercado e trabalham para se adequar à nova
realidade. Essa percepção é a mesma dos bancos, de forma que em momentos como
esse eles sempre se mostram bastante abertos à negociação.
Como regra geral, o que podemos aprender com
isso é a importância de pesquisar em mais de uma instituição financeira,
negociar com aquelas que oferecerem as melhores condições e aproveitar os
momentos bons do mercado para a compra de imóveis – como é o caso agora.
E aí, gostou do nosso artigo sobre taxa de
juros? Aproveite o bom momento e escolha entre seu apartamento ou casa para
realizar o seu sonho.
Fonte
Blog Setin
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LEANDRO
T ZORTÉA
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Especialista
em Investimento Imobiliário Inteligente.
Creci: 27.178 URBS
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