Como encarar o novo comportamento do mercado imobiliário?
Um novo comportamento do mercado imobiliário vem preocupando o setor nos Estados Unidos. Os jovens, além de demorarem para sair da casa dos pais, quando se mudam, preferem morar sozinhos ou com amigos em um imóvel alugado.
A título de comparação, em 1967, 80% dos adultos entre 25 e 34 anos viviam com o cônjuge. Atualmente, esse índice caiu para 55% nos Estados Unidos. O mundo mudou. Agora, tanto homens quanto mulheres focam em suas carreiras profissionais e preferem a segurança da casa dos pais à incerteza de se manter com as próprias pernas.
Segundo relatório recente do Bank of America Merrill Lynch, a escolha dos jovens americanos em levar mais tempo para se casar, ter filhos e comprar uma casa faz com que, num futuro próximo, o crescimento do mercado imobiliário seja comprometido. Aliás, a própria instituição já reduziu a estimativa do número de lançamentos de imóveis no país para os próximos anos.
Outras prioridades
Ao focarem na carreira profissional, os jovens norte-americanos investem mais em educação. Dessa forma, não sobra muito dinheiro para investir em um imóvel. Eles acabam se endividando para pagar a faculdade e, por consequência, adiam o que antes era o sonho americano: a casa própria.
Solteiros para sempre?
Um relatório recente do Urban Institute, de Washington, prevê que a famosa Geração Y (nascidos entre 1980 e 2000) chegará solteira aos 40 anos. Por sua vez, um estudo da consultoria Pew Research Center aposta que 25% dos jovens nunca se casarão.
A geração canguru no Brasil
Aqui, a coisa não é muito diferente. Os brasileiros de classe média adiam, cada vez mais, a saída da casa dos pais, o que compromete o setor imobiliário no país. De acordo com o IBGE, mesmo com algum tipo de renda, um a cada quatro jovens (de 25 a 34 anos) ainda vive com a família. Há 12 anos, esse dado era de um a cada cinco.
No Brasil, a faculdade não é o principal empecilho para sair da casa dos pais. Os motivos variam bastante, mas basicamente são: querer casar mais tarde e o alto custo para se manter sozinho.
Impacto no mercado imobiliário brasileiro
Após a pior fase da crise no Brasil, o mercado imobiliário vem tentando se reerguer. Diversos especialistas já afirmam que há luz no fim do túnel e as coisas vão melhorar.
Por enquanto, a crise obrigou muitos jovens que já tinham alcançado sua independência a voltar para a casa dos pais. A consequência disso foi a queda no número de imóveis alugados. Em 2015, segundo o IBGE, houve redução de 2% no número de imóveis alugados no Brasil ante o ano anterior. Isso deve ser uma tendência com o novo comportamento do mercado imobiliário.
Como o corretor deve encarar esse novo cenário?
Os ganhos do corretor estão diretamente ligados às vendas e locação de imóveis. Com esse novo comportamento do mercado imobiliário, as transações ficam em um ritmo mais lento.
Uma maneira de encarar esse cenário é conhecer profundamente seus clientes. Nos primeiros contatos, tente reunir o máximo de informações possível, como o estado civil e se ele tem filhos ou não, e armazená-las em um CRM imobiliário. Assim, você consegue ofertar o imóvel certo na hora certa.
Para tanto, você deve ter imóveis de todos os tipos em sua carteira: desde apartamentos de um dormitório até propriedades com três quartos.
Outro ponto que merece atenção é a comunicação. Como a geração Y se caracteriza por ser muito conectada, procure entrar em contato pelos canais online. Ela compartilha todos os seus anúncios nas principais redes sociais, além do WhatsApp.
Um novo comportamento do mercado imobiliário vem preocupando o setor nos Estados Unidos. Os jovens, além de demorarem para sair da casa dos pais, quando se mudam, preferem morar sozinhos ou com amigos em um imóvel alugado.
A título de comparação, em 1967, 80% dos adultos entre 25 e 34 anos viviam com o cônjuge. Atualmente, esse índice caiu para 55% nos Estados Unidos. O mundo mudou. Agora, tanto homens quanto mulheres focam em suas carreiras profissionais e preferem a segurança da casa dos pais à incerteza de se manter com as próprias pernas.
Segundo relatório recente do Bank of America Merrill Lynch, a escolha dos jovens americanos em levar mais tempo para se casar, ter filhos e comprar uma casa faz com que, num futuro próximo, o crescimento do mercado imobiliário seja comprometido. Aliás, a própria instituição já reduziu a estimativa do número de lançamentos de imóveis no país para os próximos anos.
Outras prioridades
Ao focarem na carreira profissional, os jovens norte-americanos investem mais em educação. Dessa forma, não sobra muito dinheiro para investir em um imóvel. Eles acabam se endividando para pagar a faculdade e, por consequência, adiam o que antes era o sonho americano: a casa própria.
Solteiros para sempre?
Um relatório recente do Urban Institute, de Washington, prevê que a famosa Geração Y (nascidos entre 1980 e 2000) chegará solteira aos 40 anos. Por sua vez, um estudo da consultoria Pew Research Center aposta que 25% dos jovens nunca se casarão.
A geração canguru no Brasil
Aqui, a coisa não é muito diferente. Os brasileiros de classe média adiam, cada vez mais, a saída da casa dos pais, o que compromete o setor imobiliário no país. De acordo com o IBGE, mesmo com algum tipo de renda, um a cada quatro jovens (de 25 a 34 anos) ainda vive com a família. Há 12 anos, esse dado era de um a cada cinco.
No Brasil, a faculdade não é o principal empecilho para sair da casa dos pais. Os motivos variam bastante, mas basicamente são: querer casar mais tarde e o alto custo para se manter sozinho.
Impacto no mercado imobiliário brasileiro
Após a pior fase da crise no Brasil, o mercado imobiliário vem tentando se reerguer. Diversos especialistas já afirmam que há luz no fim do túnel e as coisas vão melhorar.
Por enquanto, a crise obrigou muitos jovens que já tinham alcançado sua independência a voltar para a casa dos pais. A consequência disso foi a queda no número de imóveis alugados. Em 2015, segundo o IBGE, houve redução de 2% no número de imóveis alugados no Brasil ante o ano anterior. Isso deve ser uma tendência com o novo comportamento do mercado imobiliário.
Como o corretor deve encarar esse novo cenário?
Os ganhos do corretor estão diretamente ligados às vendas e locação de imóveis. Com esse novo comportamento do mercado imobiliário, as transações ficam em um ritmo mais lento.
Uma maneira de encarar esse cenário é conhecer profundamente seus clientes. Nos primeiros contatos, tente reunir o máximo de informações possível, como o estado civil e se ele tem filhos ou não, e armazená-las em um CRM imobiliário. Assim, você consegue ofertar o imóvel certo na hora certa.
Para tanto, você deve ter imóveis de todos os tipos em sua carteira: desde apartamentos de um dormitório até propriedades com três quartos.
Outro ponto que merece atenção é a comunicação. Como a geração Y se caracteriza por ser muito conectada, procure entrar em contato pelos canais online. Ela compartilha todos os seus anúncios nas principais redes sociais, além do WhatsApp.
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