Como funcionam os ciclos do mercado imobiliário?
Vamos falar um pouco de como o mercado imobiliário costuma ser associado a ciclos mais longos, que acontecem em etapas específicas de forma mais previsível na economia. É como se ele tivesse um funcionamento próprio, repetindo-se sucessivamente. A avaliação deste ciclo no contexto macroeconômico e microeconômico pode, inclusive, ser uma ferramenta valiosa nas suas decisões de investimento. Afinal, esse ciclo ocorre tanto de forma nacional quanto local, podendo ser percebido até mesmo na comparação de bairros específicos. Essencialmente, existem 4 etapas pelas quais o mercado imobiliário passa sucessivamente, sempre com base na oferta e na demanda.
Na fase de recessão, há um descompasso entre oferta (elevada) e demanda (estagnada ou baixa). Em função do impacto da baixa demanda, os preços dos imóveis e o volume de novos empreendimentos sendo construídos caem. Nesse momento, políticas fiscais expansionistas (como redução dos juros e aumento do crédito imobiliário), que busquem aumentar a renda na economia e diminuir o desemprego tendem a surgir.
Com a melhora da economia, os preços se estabilizam e até aumentam, e com isso surgem novos empreendimentos imobiliários. Essa é a fase de recuperação. A oferta excessiva disponibilizada anteriormente é então absorvida pelo mercado, ficando em equilíbrio com a demanda.
Ora, se os investimentos feitos pelas empresas têm capacidade de incrementar a renda na economia, e os salários, empregos e consumo estão em alta, a oferta de crédito se torna muito mais acessível. Esse é o período de expansão: a demanda cresce mais rápido do que a oferta, tendo em vista o ciclo de construção de um empreendimento, que leva em torno de 36 meses. Sendo assim, os preços dos aluguéis começam a subir.
Entretanto, a oferta passa a crescer mais rapidamente do que a demanda, resultando em uma fase de superoferta. Com a dificuldade de o mercado absorver a demanda, o preço aluguel deixa de crescer, e comprar imóveis prontos tende a ser mais vantajoso. A desaceleração econômica impacta diretamente o consumo, e os planos de aquisição de imóveis são postergados e até cancelados, enquanto o acesso ao crédito também é reduzido. O excesso de produto disponível nos leva então para a fase de recessão, e assim percorremos todo o ciclo sucessivamente.
Saber como o mercado funciona é um ótimo caminho para realizar investimentos imobiliários mais assertivos e comprar imóveis em momentos melhores.
Mas é importante lembrar: esses ciclos acontecem tanto de forma ampla quanto mais localmente, de modo que regiões, cidades e até bairros possam estar em momentos diferentes do ciclo.
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Vamos falar um pouco de como o mercado imobiliário costuma ser associado a ciclos mais longos, que acontecem em etapas específicas de forma mais previsível na economia. É como se ele tivesse um funcionamento próprio, repetindo-se sucessivamente. A avaliação deste ciclo no contexto macroeconômico e microeconômico pode, inclusive, ser uma ferramenta valiosa nas suas decisões de investimento. Afinal, esse ciclo ocorre tanto de forma nacional quanto local, podendo ser percebido até mesmo na comparação de bairros específicos. Essencialmente, existem 4 etapas pelas quais o mercado imobiliário passa sucessivamente, sempre com base na oferta e na demanda.
Na fase de recessão, há um descompasso entre oferta (elevada) e demanda (estagnada ou baixa). Em função do impacto da baixa demanda, os preços dos imóveis e o volume de novos empreendimentos sendo construídos caem. Nesse momento, políticas fiscais expansionistas (como redução dos juros e aumento do crédito imobiliário), que busquem aumentar a renda na economia e diminuir o desemprego tendem a surgir.
Com a melhora da economia, os preços se estabilizam e até aumentam, e com isso surgem novos empreendimentos imobiliários. Essa é a fase de recuperação. A oferta excessiva disponibilizada anteriormente é então absorvida pelo mercado, ficando em equilíbrio com a demanda.
Ora, se os investimentos feitos pelas empresas têm capacidade de incrementar a renda na economia, e os salários, empregos e consumo estão em alta, a oferta de crédito se torna muito mais acessível. Esse é o período de expansão: a demanda cresce mais rápido do que a oferta, tendo em vista o ciclo de construção de um empreendimento, que leva em torno de 36 meses. Sendo assim, os preços dos aluguéis começam a subir.
Entretanto, a oferta passa a crescer mais rapidamente do que a demanda, resultando em uma fase de superoferta. Com a dificuldade de o mercado absorver a demanda, o preço aluguel deixa de crescer, e comprar imóveis prontos tende a ser mais vantajoso. A desaceleração econômica impacta diretamente o consumo, e os planos de aquisição de imóveis são postergados e até cancelados, enquanto o acesso ao crédito também é reduzido. O excesso de produto disponível nos leva então para a fase de recessão, e assim percorremos todo o ciclo sucessivamente.
Saber como o mercado funciona é um ótimo caminho para realizar investimentos imobiliários mais assertivos e comprar imóveis em momentos melhores.
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