Essa é a hora de comprar um imóvel. Saiba porquê!
É hora de comprar uma casa ou um apartamento. Explicamos com dados e estatísticas porque esse é o momento ideal para o investimento
A pandemia fez os brasileiros – e também muita gente ao redor do mundo – querer mudar de casa ou de endereço. Há uma grande procura por espaços mais generosos ao ar livre, ou seja, por projetos residenciais que rompam com os limites entre exterior e interior e proporcionem bem-estar e conexão com a natureza.
Com a possibilidade e consolidação do trabalho remoto, as áreas mais afastadas das cidades grandes já começam a receber mais famílias. Essa, inclusive, é uma tendência mundial nos grandes centros. O jornal The New York Times revelou, em recente reportagem, que as vendas de imóveis nas cidades que ficam nos arredores de Nova York tiveram um crescimento de 44% no mês de julho, enquanto Manhattan registrou uma queda de 56% nas vendas no mesmo período.
Cenário do Mercado imobiliário Nacional
No Brasil, por sua vez, o mercado imobiliário permanece aquecido principalmente pelo cenário de crédito imobiliário. De acordo com um levantamento da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis alcançaram 54,17 bilhões de reais, ou seja, alta de 34% em relação a período igual de janeiro a julho do ano passado. A principal razão é a mínima histórica da taxa Selic.
Com o percentual da Selic em 2% ao ano, os grandes bancos têm cobrado juros para financiamentos imobiliários entre 6,99% até 8,15% ao ano – um dado baixíssimo, considerando que, em 2014, no auge do boom imobiliário, a taxa média cobrada era de 9,23% ao ano. Em 2016, em contrapartida, o valor ficou no patamar de 10,5% ao ano.
O que é interessante no levantamento é que as operações de financiamento de imóveis usados obtiveram o maior volume nesse primeiro semestre de 2020, representando 70% das aquisições. Este dado antecipa a retomada dos lançamentos imobiliários por parte das incorporadoras já que a maioria das famílias necessita vender um imóvel antigo para poder adquirir um novo posteriormente. Assim, a expectativa é que os lançamentos do segundo semestre vejam um boom de vendas.
Segundo Claudio Hermolin, vice presidente de intermediação imobiliária e marketing do SECOVI-SP, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, cada ponto percentual a menos na taxa de juros representa um milhão de famílias a mais com acesso ao crédito para um imóvel de médio padrão ou dois milhões de famílias com crédito para uma unidade popular.
O resultado do acesso ao crédito se reflete também em volume de buscas em sites de imóveis. O portal Imovelweb, por exemplo, registrou um crescimento de 26% na busca por imóveis residenciais em São Paulo, de acordo com reportagem do Valor Investe.
O que chama a atenção é mais da metade dos consumidores (57% contra 43%) buscam por compra e não aluguel, desde o início da pandemia. Em 2019, a intenção em alugar representava 62% das pesquisas.
Outra interessante mudança no portal, apontada na reportagem, foi a crescente busca por casas. O percentual daqueles que desejam adquirir hoje uma casa é 56% contra 44% que seguem procurando comprar apartamentos. O que prova que muitas das tendências apontadas durante a pandemia realmente vieram para ficar. Fonte Alfa Realty
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