Goiânia. Mercado imobiliário em 2021: Veja as expectativas para o próximo ano.

Não há qualquer dúvida de que a pandemia impactou todos os setores da economia. Não foi diferente com o segmento de imóveis. No início, muitas obras tiveram que ser paralisadas, causando incertezas. No entanto, passado esse período inicial, especialistas apontam que o mercado imobiliário em 2021 terá um de seus melhores momentos.

Quer saber quais são as perspectivas e tendências para o próximo ano?

Nós reunimos as principais informações sobre o assunto.

Continue a leitura para descobrir quais são as expectativas para o setor e prepare-se para fazer bons negócios.

Retomada do mercado

Segundo uma pesquisa realizada pela Abrainc, Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, as vendas de imóveis aumentaram no 3° trimestre. Os resultados são, de fato, otimistas: a venda de moradias do Programa Casa Verde e Amarela teve um aumento de 82%, enquanto imóveis de médio e alto padrão registraram um aumento de 90% nas negociações.

Outra informação da pesquisa que confirma a retomada do mercado é o fato de que 97% dos empresários do setor imobiliário pretendem lançar empreendimentos no próximo ano e 92% comprarão terrenos para a construção de novas unidades. Isso significa muita confiança para projetos futuros, indicando forte expansão.

Crescimento do emprego

Essas excelentes perspectivas para o mercado imobiliário em 2021, aliadas à queda dos juros e às maiores facilidades no financiamento, resultam em outro aspecto positivo: o aumento das vagas de trabalho. Afinal, empresas em crescimento necessitam de novas tecnologias e de mais colaboradores. E isso não ocorre apenas em empresas da construção civil, mas, sim, em toda a cadeia.

Esse fato resulta em um ciclo extremamente favorável, pois quanto mais pessoas estão inseridas no mercado de trabalho, melhor é para a economia do país. Com o aumento do poder aquisitivo, haverá mais aplicações e investimentos no setor de imóveis, seja para a aquisição de uma residência melhor, seja para a compra para a obtenção de renda passiva por meio da locação, por exemplo. Não foi diferente com o segmento de imóveis.

Valorização dos imóveis

Ainda analisando a pesquisa da Abrainc, vemos que 84% dos empresários está confiante no crescimento em 10% nos preços das unidades, demonstrando que é um período favorável para quem pretende investir em imóveis. Além disso, o isolamento trouxe outras necessidades e mudou a percepção sobre os lares. Com tanto tempo em casa, as pessoas passaram a priorizar o bem-estar e investir em melhorias em suas residências.

A principal mudança é com relação ao tamanho das unidades e ao conforto proporcionado, favorecendo a negociação de imóveis de luxo e de alto padrão.

Aumento da demanda

Em 2019, estava previsto um crescimento superior a 20% para este ano. No entanto, devido às incertezas causadas pela pandemia, muitas pessoas adiaram esse sonho e esse aumento foi reprimido. Podemos dizer que esse sonho, na verdade, foi adiado. Isso porque, com as boas perspectivas para o setor de imóveis em 2021, muitos efetivarão a compra nos próximos 12 meses.

A taxa Selic está em seu nível mais baixo já registrado na história – 2%. Esse percentual é ótimo para quem deseja financiar um novo imóvel. Mesmo que esse número aumente no próximo ano (o que não é garantido), a procura por imóveis continuará a crescer devido aos fatores mencionados.

Portanto, as expectativas para o mercado imobiliário em 2021 são animadoras e lucrativas, mesmo em um cenário pós-crise causado pela pandemia. Então, se você estava em dúvidas se era o momento ideal para investir no setor, pode ficar otimista. No entanto, conte com uma imobiliária de confiança e com experiência para encontrar excelentes oportunidades.

Agora, quer saber mais sobre as novidades do setor imobiliário? Então, aproveite

ABRAINC NEWS

Abrainc realiza 1ª pesquisa sobre nível de confiança do empresário do setor imobiliário residencial

Incorporador demonstra alto nível de confiança pós-pandemia

29 de outubro de 2020

A Abrainc realizou entre os dias 23 e 30 de setembro a Pesquisa de sentimento sobre o mercado imobiliário residencial brasileiro junto a suas associadas e parceiros. O questionário é separado em realizado 3T20 (I) e expectativas (II), desta forma podemos medir tanto o sentimento dos empresários em relação ao momento atual como suas expectativas em relação ao futuro.

A pesquisa contemplou 38 empresas, que representam grande parte das maiores do setor, e foi respondida somente por CEOs e/ou diretores.

BREVE ANÁLISE:

3° trimestre é marcado pela recuperação da confiança dos empresários: A pesquisa mostra que quase a totalidade dos empresários, tanto no segmento Médio e Alto Padrão (MAP) como no Casa Verde e Amarela (CVA), relataram crescimento no volume de vendas. Isso demonstra que o setor imobiliário foi um dos que melhor se comportou durante a crise da pandemia. O aumento da demanda por imóveis foi motivado, entre outras coisas, pela baixa taxas de juros, queda nas taxas de financiamento imobiliário e valorização da moradia (tendência que se reforçou na pandemia onde as pessoas ficaram mais tempo em casa). Os empresários do segmento MAP foram ligeiramente mais otimistas em relação ao aumento de vendas, e pode ser explicado: foi o segmento mais afetado no 2º trimestre, por isso conseguiu mostrar um crescimento relativo maior no 3º trimestre.

Lançamentos devem aumentar: 97% dos empresários mostram intenção de realizar lançamentos e 92% pretendem comprar terrenos. Isso significa forte confiança acerca do futuro e deve se refletir em aumento nas vendas nos próximos anos. 87% dos empresários acreditam em aumento no volume de vendas nos próximos 12 meses. Ambos os segmentos se mostram confiantes, com um nível ligeiramente superior no segmento MAP.

Preços ainda estáveis, mas devem subir: A maioria dos empresários (71%) não notaram aumento de preço nas vendas realizadas, porém estão confiantes em aumentos significativos nos próximos 5 anos. 84% acredita em valorização acima de 10% nesse período. Entre 2009 e 2019 houve um aumento de cerca de 10% no valor dos imóveis no Brasil, segundo dados da Fipe. Grande parte desse aumento ocorreu entre 2009 e 2014, já entre 2015 e 2019 houve estabilidade. Dessa forma é esperado um novo ciclo de valorização igual ou maior ao observado entre 2009 e 2014.