Financiamento de imóveis: o que eu preciso saber sobre o assunto?

Financiamento de imóveis: o que eu preciso saber sobre o assunto?

Comprar uma casa ou apartamento (e, consequentemente, ficar livre do aluguel) é o sonho de grande parte dos brasileiros. O financiamento de imóveis é uma opção para quem não pode adquirir a propriedade à vista. 

Mas quem pretende conquistar o crédito imobiliário precisa pesquisar muito para fazer as melhores escolhas. Afinal, comprar um imóvel é um projeto de longo prazo, que costuma demorar vários anos para ser quitado.
Está pensando em financiar um imóvel? Continue lendo este post para saber tudo sobre o assunto!

Como funciona o financiamento de imóveis?

Os bancos pagam o valor total ao proprietário do imóvel e o comprador precisa quitar essa quantia, acrescida de juros, com a instituição financeira. Ou seja, o financiamento de imóveis é um empréstimo que vai ser devolvido em prestações mensais. 
O contrato pode durar por dezenas de anos. As taxas de juros, condições de pagamento e o valor que pode ser financiado variam de acordo com a organização escolhida.

Qual deve ser o perfil do comprador? 

É importante destacar que, antes de aprovar o financiamento, o banco faz uma análise de crédito criteriosa do comprador. Por isso, de forma alguma quem pretende financiar um imóvel pode estar com o nome negativado nos órgãos de proteção ao crédito.
Veja outros pré-requisitos: 
  • ser brasileiro (nascido ou naturalizado) ou, caso seja estrangeiro, ter o visto de permanência no país;
  • ter mais de 18 anos ou ser emancipado;
  • ter capacidade de pagar pelo imóvel;
  • não possuir enfermidade, vícios em drogas ou qualquer deficiência mental que impeça o discernimento. 

Quanto preciso ganhar para conseguir o financiamento? 

Essa é uma preocupação muito comum e válida. Da mesma forma que o comprador, o banco que vai fornecer o crédito imobiliário também se aflige com a renda necessária para o empréstimo.
É por isso que em nenhum caso o valor das prestações do financiamento pode ultrapassar 30% da renda familiar. A aprovação do rendimento mínimo solicitado pelo banco varia de acordo com o preço do imóvel e as condições de pagamento. 
Também é possível adquirir o imóvel com familiares e amigos, uma prática conhecida como composição de renda familiar. Isso significa que mais de uma pessoa será responsável pelo pagamento do imóvel. É válido destacar que todas as pessoas envolvidas terão que passar pela análise de crédito do banco.  
Geralmente, os bancos não costumam impor restrições quanto às pessoas que compram imóveis juntas; a prática pode ser feita com irmãos, pais, namorados, entre outras possibilidades. Essa é uma das formas de aumentar as chances de ser beneficiado com o crédito imobiliário. 

Faça uma simulação 

É uma situação muito frustrante encontrar a casa ou o apartamento perfeito e descobrir que não tem condições de adquirir o financiamento de imóveis. Fazer uma simulação evita que isso aconteça. 
Basta entrar em contato com o banco ou imobiliária e solicitar uma simulação. Em muitos casos, é possível realizá-la pela internet preenchendo um pequeno formulário no site das instituições.  
Por meio da simulação, é possível comparar planos, conhecer o valor das prestações e da entrada e, enfim, descobrir se tem ou não tem recursos para comprar aquele imóvel. 
Observe se o valor das prestações é maior do que 30% dos ganhos mensais do comprador ou compradores do imóvel. 

Quais documentos são necessários? 

  • RG, CPF e comprovante de residência atualizado;
  • comprovante de estado civil;
  • extrato do FGTS e Certidão Negativa de Propriedade de Imóvel, caso opte por financiar com recursos do Fundo;
  • comprovante de renda. 
Quem trabalha de carteira assinada deve comprovar renda com os últimos contracheques. Os autônomos podem usar a declaração de imposto de renda, Decore (Declaração Comprobatória de Recebimento de Rendimentos) e os extratos bancários para provar quanto ganham.

Quais são os tipos de financiamentos?

Atualmente, existem dois tipos de financiamento de imóveis possíveis no Brasil: o SFH (Sistema Financeiro de Habitação) e o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário). O SFH, sistema mais utilizado, permite a utilização do FGTS (Fundo de Garantira do Tempo de Serviço) e tem juros de até 12% ao ano. 
Para que possa usar o SFH, o imóvel precisa ser residencial e o primeiro no seu nome, estar localizado na cidade onde você mora ou trabalha e ter um valor limite (que varia de acordo com o estado).
Já o SFI possui menos restrições, como não ter limite de valor para o imóvel que será financiado, mas geralmente tem taxas de juros variáveis que ultrapassam 10% ao ano. 
Além disso, as instituições financeiras podem usar três tipos de sistemas para amortizar a dívida. Veja: 

SAC 

Na tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), muito utilizada em casos de financiamentos imobiliários, as parcelas são decrescentes ― começam com valores mais altos e vão diminuindo com o passar dos anos. 
É uma ótima escolha para pessoas que já conseguiram guardar um bom dinheiro para dar a entrada do imóvel e não querem ter o orçamento comprometido ― afinal, as prestações vão ficando cada vez menores. 

Sistema Price 

As principais características da tabela Price são o valor fixo das parcelas e a amortização crescente. Isso significa que as prestações, ao contrário da tabela SAC, começam menores e vão aumentando ao longo do tempo. 

SACRE 

Nessa opção, as taxas de juros são decrescentes, as parcelas são constantes e a amortização aumenta com o passar do tempo. 
Ela se parece bastante com a tabela SAC, com a diferença de que as cotas mensais ficam estáveis e a amortização aumenta. 

O que é o Minha Casa Minha Vida?

É um programa do Governo Federal que concede benefícios (menores taxas de juros e subsídios) para famílias com renda bruta de até R$9 mil. Os grupos familiares são divididos de acordo com as faixas de renda e cada uma delas possui vantagens diferentes.
Quem tem a renda mais baixa recebe mais ajuda para conseguir o financiamento. Por meio do projeto, milhões de famílias conquistaram a casa própria, pois ele oferece o financiamento imobiliário com menos burocracias e uma taxa de juros menor.
Ter o auxílio de uma imobiliária de confiança pode tornar o financiamento imobiliário muito mais fácil. O corretor de imóveis está acostumado a lidar com a burocracia e sabe passar orientações corretas sobre como escolher o imóvel, o melhor tipo financiamento e a documentação necessária.  
O financiamento de imóveis é um passo muito importante na vida de qualquer pessoa. Por isso, ainda mais em um momento complicado da economia, é importante pesquisar muito para escolher o financiamento devidamente adequado. Você tem mais alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário aqui no post!

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LEANDRO T ZORTÉA
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Especialista em Investimento Imobiliário Inteligente. 
Corretor de Imóveis - CRECI 27.178
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