Mora comigo? Como se preparar para dividir o seu lar com o amor da sua vida!
Tudo o que você precisa saber antes de ir morar junto
Você tem passado mais tempo na casa do seu namorado do que na sua?
Vocês têm intimidade suficiente para conversarem sobre tudo?
Praticamente todos os dias da semana vocês vão se deitar juntos e não veem mais sentido em dormir separados?
Se as respostas para todas as perguntas acima são “sim”, talvez você já tenha parado para se perguntar também se não está na hora de vocês “juntarem suas coisas definitivamente” e passarem a viver juntos no mesmo lar!
Atualmente, não são poucos os casais de namorados que tomam esta decisão de morar juntos antes ou mesmo sem realizar uma cerimônia de casamento tradicional.
Morar junto já é o próprio casamento: tudo já está sendo compartilhado, começando pelo espaço, passando pela divisão de tarefas e terminando com as despesas.
O que acontece é que muitos casais se sentem mais seguros emocionalmente se não chamarem o “morar junto” de “casamento”. Caso a experiência não seja boa eles podem se separar sem carregar o peso de uma separação formal.
Qual a hora certa para morar junto?
Claro que é praticamente impossível responder a esta pergunta já que cada casal possui suas particularidades. Mas, de forma geral, a partir do momento que as “casas se misturam”, homem e mulher, talvez, possam começar a conversar a respeito de morar juntos.
Ou seja, quando ambos passam mais tempo na casa um do outro do que na própria casa; quando não veem sentido em dormir sozinhos; quando se pegam planejando a compra de um móvel que acomode as coisas de ambos; planejando uma viagem para daqui a meses; quando percebem que juntos vão economizar mais que morando em casas separadas… talvez seja esse o momento de conversar a respeito de morarem juntos.
É errado morar junto antes do casamento?
Porém, sem levar em conta a questão religiosa – que, claro, sempre deve ser respeitada e acordada entre o casal, nada é “errado” quando ambas as partes estão de acordo.
Podemos entender ‘morar junto’ como um ‘pré-casamento’. Mas, de fato, passar por essa fase não é garantia de que o relacionamento será duradouro depois do casamento formal. Trata-se de um período em que é possível estabelecer a diferença entre formar uma parceria afetiva real e ‘brincar de casinha.
Se o casal for maduro o suficiente para encarar o desafio de construir um relacionamento, o casamento será apenas uma consequência natural. Mas, se for apenas uma experimentação vazia, um jogo, os problemas e desentendimentos infantis vão aparecer em pouco tempo.
O que levar em consideração na hora de decidir morar junto?
Quem gosta mais de cozinhar? Quem acorda mais cedo para preparar o café? É cada um por si? Vamos ou não ter um animal de estimação? Muito deve ser conversado, mas o cotidiano vai revelando o que precisa ser ajustado… O fato é que o casal ‘se aprende’ com a convivência.
É fato que muita coisa muda na vida da mulher e do homem a partir do momento que eles decidem morar juntos. Se esse casal ainda morava com os pais antes de tomarem essa decisão, eles vão ter que aprender a administrar o lar. Fazer compras, cozinhar, lavar as próprias roupas, pagar as contas da casa, dividir as despesas, são algumas situações novas com as quais vão se deparar.
Caso um deles ou ambos já morem sozinhos e, portanto, já saibam o que significam essas responsabilidades, eles terão que se preparar para fazer concessões, para ajustar seu modo de viver ao modo de viver do parceiro.
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LEANDRO T ZORTÉA
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