PLANEJAMENTO FINANCEIRO: COMO COMPRAR UM IMÓVEL SEM SE ENDIVIDAR
O sonho da casa própria começa muito antes da assinatura do contrato. Antes também da escolha do imóvel ideal ou, até mesmo, da decisão de que é hora de sair do aluguel. Como se trata de uma aquisição de alto valor, é preciso pensar, desde o início, em todas as obrigações e despesas que virão junto com ela. É aí que entra a importância do planejamento financeiro.
O planejamento financeiro ajuda o comprador a passar por toda a aquisição do imóvel sem preocupação e dor de cabeça – especialmente se considerarmos que as principais questões que costumam dificultar o processo são monetárias. Por isso, o planejamento financeiro se torna imprescindível para organizar e administrar o dinheiro que será necessário para tal. E não só isso. Também para garantir uma boa reserva que seja capaz de dar uma entrada maior e, com isso, reduzir as prestações e o tempo para quitação total do financiamento. Além disso, um bom planejamento pode, ainda, permitir que o comprador consiga negociar melhor as condições do negócio.
A preparação para a compra do imóvel, portanto, não tem muito segredo: é preciso guardar dinheiro. Para isso, o planejamento financeiro pode seguir alguns passos que vão ajudar nessa economia. Neste post vamos mostrar todas as despesas que costumam aparecer junto com a compra de um imóvel e dar dicas de como o planejamento financeiro pode ajudar em cada uma dessas etapas.
O planejamento financeiro antes da compra
Todo planejamento financeiro para compra de um imóvel precisa levar em consideração os gastos que antecedem a compra propriamente dita – que muitas vezes são desconhecidos do comprador. O montante dessas despesas variam conforme o imóvel escolhido. Tipo, tamanho, localização e idade do imóvel são fatores que costumam influenciar no preço final, empurrando-o para cima ou para baixo.
É neste momento que você deve avaliar o orçamento que tem. Lembre-se: a quantia que ele irá exigir vai além do valor de venda do imóvel. Ou seja: há muitas outras coisas que você precisa incluir nesse montante. Além disso, diferente do valor do imóvel, que poderá ser financiado em parcelas estendidas por muitos anos, as despesas extras de compra do imóvel são valores pagos junto com a compra, sem a possibilidade de serem deixados para depois.
Para este momento, veja 5 dicas para você incorporar à rotina do planejamento financeiro.
1. Avalie a sua situação financeira
Quando você tiver informações insuficientes a respeito de quanto o imóvel irá custar, será possível identificar as suas reais possibilidades financeiras: o quanto você tem guardado hoje e o quanto pode gastar ao longo do tempo. Ou seja: avaliar como anda a sua atual situação financeira.
Para isso, comece a anotar em um caderno ou em um aplicativo todas as suas receitas e despesas, dia a dia. Identifique, por exemplo, de onde vem o dinheiro e como e onde ele está sendo gasto. Com comida? Com moradia? Transporte? Lazer?
Essa prática ajudará você a entender para onde tem ido o seu dinheiro, o que permitirá fazer uma segunda tabela: a de cortes de despesas e economia.
2. Corte gastos desnecessários ou excessivos
Ao discriminar os seus gastos mensais, será mais fácil de identificar aquilo que pode ser diminuído ou cortado. Por exemplo: se os gastos com almoço fora de casa ou com delivery todos os dias têm sido altos demais no fim do mês, faça uma experiência de preparar a própria comida em casa e veja quanto isso diminui no seu orçamento. Outra possibilidade é trocar a academia por esportes gratuitos ao ar livre, por exemplo. Ou, então, reduzir o plano do telefone celular.
Quem quer comprar um imóvel precisa saber poupar, seja para ter dinheiro na hora de dar uma entrada ou, então, para quitar prestações de financiamento. O ideal é separar cerca de 10% dos seus rendimentos mensais para os gastos com moradia. E não deixe para poupar apenas o que sobrar depois de pagar as contas.
3. Renegocie as dívidas
Se você possui muitas dívidas de pagamentos em atraso, isso não significa que você não possa sonhar com uma casa própria – principalmente se aparecer uma oportunidade imperdível. Neste caso, o planejamento financeiro se torna ainda mais imprescindível.
A primeira coisa a se fazer, portanto, é avaliar como estão suas dívidas. Procure renegociar cada uma delas, rever o prazo de pagamento e quitar o máximo que puder antes de entrar em um financiamento. Uma boa opção é pagar as dívidas de menor valor primeiro e deixar as maiores para depois, com vencimentos mais estendidos.
Para isso, passe a optar sempre pelo pagamento à vista, para evitar novas dívidas e obter descontos. E fique sempre de olho nas faturas dos cartões de crédito, o grande vilão das dívidas.
4. Avalie o valor das prestações
Antes de assumir a dívida de um financiamento tão longo como o da casa própria, faça primeiro os cálculos. Avalie, por exemplo, quanto da sua renda mensal você pode destinar para o pagamento dessas prestações sem comprometer as outras contas. Ao saber quanto poderá gastar com o financiamento, você terá mais segurança para negociar as condições de pagamento dentro da realidade que possui.
5. Leve em consideração os impostos que vêm junto com a compra do imóvel
A compra de um imóvel não envolve apenas o valor total propriamente dito. Há outras despesas que devem ser somadas aos gastos que virão pela frente. Neste caso, são, pelo menos três:
– a escritura é o contrato que legaliza a transação de compra e venda do imóvel e deve ser pago pelo comprador.
– o registro do imóvel é o passo seguinte à escritura e se trata de um documento emitido pelo Cartório de Registro de Imóveis que assegura quem é o proprietário da residência, além de enumerar o histórico de todas as ocorrências relativas à propriedade e seus antigos donos.
– o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é uma tarifa cobrada pela prefeitura de todas as pessoas que adquirem um imóvel. Em geral, ela representa até 2% do custo total da propriedade.
O planejamento financeiro depois da compra
Depois dos pagamentos envolvendo transferência de propriedade e de assinado o financiamento, com todas as prestações já definidas, o comprador de um imóvel parte para um segundo passo: a organização financeira para honrar com os novos compromissos.
Lembre-se que, ao mudar de endereço, todo o resto também muda: o custo de vida na nova região de moradia, o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do condomínio e as contas básicas, como luz, água e internet, por exemplo.
Veja 3 dicas de planejamento financeiro para enfrentar esse momento:
1. Reparos e obras no imóvel
Nem sempre, o imóvel escolhido está exatamente do jeito como o comprador deseja. Por isso, se houver necessidade de uma reforma, essa despesa precisa estar incluída na previsão de gastos para não estourar o orçamento.
Lembre-se: mesmo que a reforma possa ter um investimento mais alto, é sempre melhor fazê-la antes da mudança do que deixar para depois. E isso independe do que precisa ser ajustado, seja a troca de piso ou a pintura das paredes. Além disso, esteja atento e preparado para imprevistos. Afinal, mesmo os pequenos reparos sempre acabam exigindo mais do que foi previsto antes do serviço.
2. Compra de móveis e eletrodomésticos
Outro gasto que costuma vir junto com a mudança para a casa nova é a compra de novos móveis e eletrodomésticos. Isso porque nem sempre os que estão na casa antiga são suficientes (ou mesmo adequados) para a nova moradia. Neste caso, inclua essas despesas na sua planilha, principalmente se a decoração e a mobília tiver que ser adquirida do zero.
3. Mudança para o imóvel novo
De todos os gastos citados aqui, talvez o mais inevitável seja apenas um: a mudança propriamente dita. Neste caso, o preço pode variar muito dependendo de fatores como distância e quantidade de itens a serem transportados.
Por isso, não desconsidere a pesquisa de preço: fazer orçamentos é imprescindível neste momento, já que cada transportadora costuma cobrar preços muito diferentes. E isso pode resultar em uma economia considerável no fim das contas.
Além disso, não esqueça de questionar as transportadoras a respeito do tipo de serviços que elas oferecem e que estão incluídos no valor. Essa informação é importante principalmente devido à montagem dos móveis. Afinal, se a transportadora não realizar esse serviço, será preciso desembolsar uma quantia com outro profissional.
Como é possível perceber, os gastos com a casa própria não envolvem apenas o valor do imóvel e não terminam depois da compra. Por isso, providenciar um planejamento financeiro completo, que consiga prever todas as despesas do antes e depois da aquisição, evitará surpresas e dores de cabeça no futuro. O importante é saber se organizar financeiramente para esse momento.
Afinal, só um planejamento financeiro bem feito é o que, de fato, consegue tirar o sonho da casa própria do papel. E o que, de fato, evita que o comprador acabe se endividando lá na frente. Fonte: OK Construtora
Deixe seu comentário
Saiba Mais!!!
Receba mais informações!
LEANDRO T ZORTÉA
O SEU IMÓVEL DE FORMA PRÁTICA E DESCOMPLICADA PARA COMPRAR.
Especialista em Investimento Imobiliário Inteligente.
Corretor de Imóveis - CRECI 27.178
leandro.zortea@gmail.com
https://leandrozortea.blogspot.com/
WhatsApp: (62) 98519-8935 / 98628-4545 / 98137-7045
Instagram: @leandrozortea_cv
Facebook: Leandrozortea
Comentários
Postar um comentário