Comprar imóvel agora ou esperar 2022?
Muitas pessoas têm se perguntado se é uma boa comprar imóvel agora ou se é melhor esperar até 2022. Por isso, hoje tentaremos lhe trazer a resposta dessa questão. Afinal, saber a hora certa de comprar um imóvel não é algo simples.
Como estamos em meio a uma pandemia é ainda mais complicado tomar essa decisão. Contudo, é uma questão que dá para responder se analisarmos os dados e previsões de especialistas. O importante é ter estabilidade financeira, para não sofrer com o pagamento das parcelas.
Comprar imóvel agora ou esperar 2022?
O desejo de adquirir imóveis tem subido bastante recentemente. Diversas instituições têm realizado pesquisas sobre o assunto e notaram que quase 50% das pessoas entrevistadas desejam adquirir um imóvel nos próximos meses.
Em 2020, em plena pandemia, o mercado imobiliário surpreendeu muitos especialistas devido à sua subida nas vendas. No entanto, essas vendas maiores que o esperado para uma pandemia possuem explicação.
Existia uma grande demanda que estava reprimida nos últimos anos devido ao cenário econômico do país. Quando os imóveis apresentaram alterações em seus valores, muitos indivíduos aproveitaram para comprar.
Outro motivo bastante relevante foi o valor da Taxa Selic que apresentou o seu valor mínimo histórico. Fazendo com que os financiamentos imobiliários ficassem bem mais baratos.
Um ponto pouco falado, mas que serviu de grande incentivo para essa alta nas compras de imóveis foi a elevação do IGP-M em mais de 23%. Devido a esse índice de inflação os contratos de aluguéis foram reajustados.
Devido ao reajuste muitas pessoas passaram a acreditar que seria melhor pagar as parcelas de um financiamento do que o aluguel. E então adquiriram os seus próprios imóveis. Por isso, preferiram comprar imóvel agora e não esperar até 2022.
Mas, não só os números que justificam essa alta nas vendas de imóveis em 2020. Também existe o fator emocional, que teve influência do distanciamento social que é necessário para não se expor aos perigos da Covid-19.
No entanto, esse distanciamento fez as pessoas darem mais valor a ter a sua casa própria. Uma vez que durante a pandemia se passou muito mais tempo dentro desse recinto.
Movido por esse desejo de ter sua própria casa, muitas pessoas passaram a comprar imóveis até pela internet. Conseguindo fazer visitas e até assinar a escritura, tudo de forma virtual, sem se expor aos perigos da pandemia.
Consequências dessa alta nas vendas em 2020
Em suma, o resultado de tudo que foi relatado anteriormente é que em 2020 houve uma subida nos preços dos imóveis residenciais de 3,67%. Sendo essa a primeira alta anual desde o ano de 2016.
Dos interessados em adquirir imóveis, 32% acreditam que nos próximos 12 meses deve ocorrer um aumento no preço dos imóveis. Outros 31% acreditam que deve ocorrer uma manutenção dos valores atuais. E somente 15% acreditam que possa ocorrer uma baixa.
Inclusive quando questionado o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), senhor Basilio Jafet, afirmou que acredita que ocorra uma alta nos preços dos imóveis em 2021.
Ele ainda projetou que o mercado imobiliário deve fechar o ano de 2021, de maneira semelhante à que ocorreu em 2020. Com cerca de 50 mil unidades vendidas e 40 mil unidades lançadas.
Segundo ele, o fator da alta dos valores dos imóveis vem do aumento da demanda dos mesmos. Além do fato de que os preços dos materiais de construções também aumentaram e isso deve refletir no preço dos imóveis.
Mas, a pandemia não impactou somente nos valores dos imóveis, também mudou o gosto e a necessidade do consumidor. Assim, acredita-se que para 2021 muitos dos imóveis comprados terão que ter um cômodo para ser o local de home office do comprador.
Alta nas compras em 2020
No ano passado houve uma grande alta nos financiamentos imobiliários realizados utilizando os recursos que estavam na poupança. Inclusive pode-se dizer que foram atingidos recordes históricos consecutivos.
Além disso, o ano de 2020 também foi marcado por uma grande quantidade de empréstimos destinados a construções ou aquisição de imóveis. Alcançando a incrível marca de R$ 124 bilhões.
Esses dados surpreenderam muitos especialistas, visto que esse recorde histórico aconteceu em um ano marcado pela pandemia de Covid-19. Um dos motivos disso acontecer por incrível que pareça foi por causa do auxílio emergencial.
Pois, esse benefício foi o responsável por fazer a poupança, que é responsável por financiar o crédito imobiliário, ter uma grande sequência de captações recordes. Assim, o financiamento imobiliário ficou mais fácil.
E como o financiamento imobiliário tem sido cada ano mais valorizado pelos bancos, por ser um jeito de manter um longo relacionamento com o cliente, ele vem sendo facilitado. Mas, é claro que o banco ainda toma cuidados.
Comprar imóvel agora é uma boa opção
Esse negócio de comprar um imóvel agora ou esperar até 2022 não é um jeito muito certo de se pensar. Para fechar um bom negócio o cliente precisará procurar muito por um imóvel como ele quer, pelo preço que pode pagar.
É preciso começar a negociação já tendo uma boa referência de preço e sabendo se o valor cobrado por esse imóvel é justo ou não. Como a maioria das pessoas tem projetado uma alta ou a manutenção dos preços pelos próximos 12 meses, não tem mais porque esperar.
Quando vai se entrar em uma negociação já sabendo o preço de mercado do item é possível negociar descontos. Em média os clientes que negociam bem conseguem cerca de 12% de desconto nos valores dos imóveis ofertados.
Mas, mesmo que não consiga um desconto, ainda é possível negociar para encontrar as melhores formas de pagamento e financiamento. Para fechar o melhor financiamento é interessante visitar pelo menos 4 bancos diferentes.
Assim, o interessado poderá ouvir os valores, taxas, formas de financiamento e pagamento. E então optar pelo que caiba no seu bolso. Só assim será possível fechar um bom negócio.
Bons negócios em 2021 são possíveis
Como já respondemos sobre comprar imóvel em 2021 ou esperar até 2022, então vamos para a parte prática. Na hora de escolher qual imóvel comprar é interessante escolher empresas que possuam um bom tempo no mercado imobiliário, para ter mais garantias de adquirir um bom produto.
Desse modo, nada é melhor do que comprar com a Construtora Soedil, que possui muitos anos de experiência no mercado. Apostamos em tecnologia de ponta, para deixar o ambiente perfeitamente confortável aos compradores.
Construímos uma grande variedade de apartamentos para agradar todos os gostos. Por isso, não perca mais tempo e venha falar conosco! Com certeza será possível encontrar um apartamento que combine com seu estilo.
Já que a pandemia não nos deixa sair de casa, pelo menos temos que ficar em um lugar agradável. Aliás, garanta conforto para toda a sua vida e more bem em um de nossos empreendimentos!
Por que comprar um imóvel em 2021 é bom negócio?
Mesmo com algumas incertezas no Brasil, saiba porque comprar um imóvel é um investimentos mais seguros e rentáveis que existe atualmente. Confira!
A verdade é que nem esse grande problema que ocorreu em todo o mundo foi capaz de afetar o ramo dos investimentos imobiliários no Brasil.
E uma das medidas mais drásticas tomadas pelo Governo foi realizar um corte na taxa Selic, sendo que a projeção de seu percentual para 2021 com base na inflação será de 2,99%.
No decorrer deste post você irá compreender melhor os motivos que fazem de 2021 uma boa época para comprar um imóvel.
Quer entender melhor sobre esse assunto, obtendo todas as informações que necessita? Então continue a leitura!
Realizar o sonho da casa própria
Ter a casa própria é um dos maiores sonhos de uma boa parcela da população brasileira.
E com a crescente ampliação no número de novos empreendimentos, tanto em relação àqueles compactos quanto aos bem amplos, a procura por uma propriedade tende a aumentar também.
Diversas pessoas enxergam nestes locais verdadeiras oportunidades, seja para instalar seu Home Office, para criar uma área própria de lazer, mini academia, espaço zen, etc., ou simplesmente para alugar e obter renda extra.
Isso fez, por consequência, que inúmeros questionamentos relacionados com a segurança que terão ao assumir uma dívida longa nesse momento, fossem feitos.
Leia os próximos tópicos e veja que muitas dúvidas poderão ser respondidas.
Entenda de vez a taxa Selic
Bem, para que você consiga compreender por que comprar um imóvel em 2021 é bom negócio, primeiro é preciso saber com certeza o que é a taxa Selic.
Ela é a principal responsável por regular todas as demais tarifas cobradas no Brasil, ou seja, quaisquer aumentos que a Selic tenha serão repassados às outras modalidades.
Com ela em baixa, é possível ter opções mais interessantes para investimentos imobiliários no país, afinal, os créditos passam a ter juros em níveis menores.
Vantagens de ter a Selic em baixa
Bem, a principal vantagem de se ter uma taxa Selic em baixa, é que mais dinheiro é aplicado na economia, fazendo com que ele fique por mais tempo sob domínio dos consumidores, aquecendo os mais variados ramos de mercado.
Além disso, novos produtos, serviços e postos de trabalho surgem, afinal, é possível expandir negócios pertencentes às mais diversas áreas.
Isso porque juros bem mais baixos são oferecidos às empresas que procuram por quantidades altas de dinheiro a fim de realizar seus investimentos na sociedade.
A desvantagem de se ter uma taxa Selic em baixa
Mas como nem tudo são flores, o fato desta taxa estar em baixa também gera algumas desvantagens, como:
• a entrada normal de verba na economia, que desequilibra os orçamentos, fazendo com que problemas financeiros comecem a surgir;
• caso a verba aplicada não traga resultados ou ganhos significativos para o país, poderá acontecer o acúmulo de dívidas e a redução dos postos de trabalho;
• falta de emprego gera desperdício de dinheiro público, sendo que neste caso, milhões podem ser jogados fora;
• dinheiro aplicado em caderneta de poupança é desvalorizado, passando a gerar um poder de compra reduzido.
2020 também proporcionou vantagens para o setor – entenda o motivo
Antes de mostrar os motivos que farão do ano de 2021 um bom momento para o investimento em imóveis, é importante conhecer um breve histórico sobre o assunto.
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias constatou que houve um aumento de 26,7% sobre a venda de apartamentos no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior.
E isso ocorreu justamente pelo fato de haver baixa na taxa Selic, como já mencionado, ficando a 2% em 2020 e 6,5% em 2019.
Portanto, uma queda histórica na taxa que rege todas as tarifas praticadas no país, possibilita que o mercado de imóveis fique em evidência e que, consequentemente, tenha um aumento no volume de procura.
Por que investir em imóveis?
Apesar de a taxa Selic em baixa apresentar algumas desvantagens, comprar um imóvel em 2021 é bom negócio, por diversos pontos.
E um dos maiores deles é o fato de que esta maneira é mais indicada para quem deseja ampliar seus lucros pessoais.
Além disso, devido o aparecimento e permanência da crise, muitos profissionais, freelancers ou em regime de contratação passaram a atuar em Home Office.
E esse foi um dos motivos que levou muita gente a procurar casas ou apartamentos mais amplos, de modo a projetar um escritório confortável e com toda a infraestrutura necessária o trabalho.
Agora para aqueles que se perguntam se não haverá alta na taxa Selic, prejudicando quem deseja realizar este tipo de investimento, saiba que a projeção de diversos economistas é que ela se mantenha ainda abaixo do que foi praticado em 2019, por exemplo.
A estimativa feita é que o percentual não ultrapasse o valor de 3% até o final de 2021, permitindo que os investidores imobiliários tenham maior tranquilidade para colocar em prática suas transações.
Uma pesquisa feita também pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção afirma que o setor poderá ter o maior volume de crescimento em relação aos últimos oito anos.
E isso irá permitir que o PIB do setor também cresça aproximadamente 4%, uma boa melhora em relação ao ano de 2020, o qual teve uma queda de 2,8%.
Com isso, é importante ter ciência que sempre que surgem tendências positivas em relação ao mercado ou oportunidades crescentes para o investimento em negócios, significa que o momento é propício para aplicar suas finanças.
Isso poderá tanto elevar sua condição de vida, a partir da aquisição de um imóvel de seus sonhos ou então conseguir outras vantagens quanto às negociações que fizer no futuro.
No decorrer deste post você pôde descobrir inúmeras informações que permitem compreender se comprar um imóvel em 2021 é um bom negócio.
Assim, depois de conhecer todos estes números, vantagens e desvantagens, é possível entender que o mercado poderá gerar uma série de benefícios.
Portanto, deixe suas dúvidas de lado e tenha ciência de que adquirir uma casa ou apartamento poderá sim significar um bom negócio em 2021, pelas mais variadas razões.
Com a Selic em alta, está na hora de comprar imóvel financiado?
Primeira fase do novo ciclo de alta não deve impactar tanto o custo do crédito imobiliário. Mas preços dos imóveis estão subindo e bancos podem rever juros se a taxa básica de juros aumentar demais
A taxa Selic é a referência dos juros no Brasil. É ela que serve de base para investimentos de renda fixa e, claro, operações de crédito como o financiamento de imóveis. Nos últimos seis anos, o movimento foi de queda da taxa básica de juros e, como consequência, ficou mais barato financiar a casa própria.
Agora, o ciclo começa a girar ao contrário. O primeiro aumento veio na última quarta-feira, quando a taxa básica foi de 2% ao ano para 2,75% ao ano, com a indicação de que subirá para 3,50% daqui a seis semanas. Nas planilhas dos analistas as apostas estão em Selic perto de 5,5% no fim do ano. E isso, claro, pode fazer as taxas do crédito imobiliário subir. As dúvidas que ficam é "quanto" e "quando"?
"Aumentos da Selic tem o potencial de impactar as taxas cobradas nos empréstimos imobiliários, piorar as condições de crédito e alterar negativamente a atratividade do setor para investimentos. Mas acreditamos que ainda levará algum tempo para que os efeitos do aumento dos juros básicos cheguem até o mercado imobiliário de forma mais significativa" avaliam economistas da DataZAP, braço de inteligência imobiliária de ZAP+. "O dinamismo do setor imobiliário mostra-se sólido e, mesmo que os juros atinjam 5% ou 6% nos próximos anos, espera-se que os incentivos para a compra de imóveis continuem robustos".
De modo geral, para os especialistas ouvidos pelo Valor Investe, a alta não é um sinal de encarecimento imediato do crédito imobiliário.
Também há um consenso de que é um bom momento para comprar a casa própria. Primeiro porque as taxas de juros do crédito imobiliário continuam na mínima histórica, a partir de 6,25% ao ano, nas linhas com correção monetária pela Taxa Referencial (TR), hoje zerada. Segundo porque o mercado imobiliário, que vinha estagnado há quase quatro anos está em rota de aquecimento, e isso tende a elevar o preço dos imóveis.
Efeito Selic
Para quem é mais otimista, a alta recente da Selic agora pode até ter um efeito oposto ao aumento das taxas. Filipe Pontual, diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), afirma que, mais importante que olhar para Selic de curto prazo, é olhar para as taxas de médio e longo prazo, de cinco e dez anos, que estão justamente em queda, principalmente depois do aumento da Selic.
"O fato de o Banco Central (BC) atuar e mostrar que está atento à taxa de inflação descomprime as taxas de longo prazo. Quando o investidor está com a expectativa de que inflação pode subir mais que o previsto, ele pede mais prêmio nos juros mais longos. Se ele vê que o BC atuou, a gente até termina com um resultado interessante", diz Pontual.
O crédito imobiliário é uma modalidade de longo prazo, em que os contratos demoram até 35 anos para terminar. Por isso, as instituições avaliam não só a taxa de juros do momento da concessão, mas como esses juros devem se comportar mais para frente. As taxas de prazos médios e longos tiveram queda na última semana. O movimento pode ser monitorado por meio das negociações de contratos DI de juros futuros negociados na B3, bolsa de valores brasileira.
Pontual ressalta, no entanto, que a subida ou não do custo do seu financiamento vai depender de um monte de fatores, incluindo o andamento da pandemia, a velocidade da vacinação e até o avanço de reformas no Congresso. Mas o fato é que, agora, no curtíssimo prazo, em 2021, as taxas não deverão dar um salto muito grande.
"Do ponto de visto histórico, estamos num momento favorável ao financiamento. Daqui a alguns meses, mesmo que suba um pouco a taxa, vai continuar favorável. Mas, claro, a decisão depende também o momento da pessoa, da capacidade de renda e do futuro dela e do país", pontua o diretor da Abecip.
Com a alta da Selic e a manutenção das taxas atuais de crédito, ao menos no curto prazo, cai a diferença entre o custo do banco para captar dinheiro e o que ele lucra ao emprestar para você. Essa diferença é o que o mercado chama de spread, que é a forma que o banco ganha dinheiro com essas operações.
Apesar da queda spread, os bancos estão longe de ficar no prejuízo com a Selic a 2,75% ao ano. A maior parte da captação do crédito imobiliário vem da poupança. Ao utilizar recursos de poupança, os bancos pagam 70% da Selic ao ano (cerca de 1,93% ao ano) para dispor do dinheiro e emprestá-lo a taxas de em média 6,96% ao ano. Tem lucro aí.
Taxa mínima pratica pelos bancos em linhas atreladas à TR
Bancos | Taxas (ao ano) |
Bando do Brasil | 7,95% |
Brasdesco | 6,70% |
Caixa | 6,25% |
Itaú | 6,90% |
Santander | 6,99% |
Média | 6,96% |
Por isso, matematicamente falando, os bancos conseguem segurariam as taxas no patamar atual sem sair com perdas do processo, mesmo que a Selic sofra alguns aumentos ainda este ano.
Além disso, o cliente que toma crédito imobiliário costuma usar outros serviços do mesmo banco ao longo das décadas de vigência do contrato, e os bancos valorizam isso.
Na avaliação de Paulo Chebat, presidente da Melhortaxa no Brasil, este é um dos motivos pelos quais o aumento da taxa Selic não deve impactar os juros do financiamento imobiliário no curto prazo. “Os bancos não repassaram toda a queda da taxa Selic para o crédito imobiliário e, no momento concorrencial em que estamos, quem subir juros irá perder mercado. Portanto, acredito que não veremos alta neste ano”, diz.
O executivo, inclusive, não descarta mais uma rodada de queda das taxas, dado o acirramento da concorrência para conseguir esses contratos. Ele lembra que o mercado imobiliário tem reagido às taxas baixas e o preço dos imóveis já está em ascensão.
“A procura por crédito continua em expansão e os preços dos imóveis já estão subindo. O conselho é não esperar demais. Quem fechar contrato agora garante uma boa taxa e, se ainda houver redução, o consumidor sempre poderá se beneficiar da portabilidade”, afirma.
Já o mestre em economia Igor Lucena afirma que, para quem já estava de olho, o momento é agora. Melhor que arriscar uma alta da Selic, que ele considera certa por conta do avanço da inflação. Um aumento forte na taxa pode pressionar o spread e deixar a operação de crédito mais desvantajosa para os bancos, o que pode levá-los a repassar uma alta de juros, acredita ele. "Quem quiser a compra de um imóvel está chegando no fim do prazo. Quem quiser fazer este tipo de compra, que compre agora, porque até o fim do ano a Selic vai crescer e isso pode acabar mexendo com os juros imobiliários. Vale a pena comprar este imóvel agora, porque a taxa básica vai subir, por um motivo simples que é a inflação cada vez mais hegemônica na economia", diz.
Preços
O motivo principal de a Selic ter subido é também um dos que fazem com que os preços dos imóveis subam: a inflação. O dólar alto também deixa o material de construção mais caro. Embora as taxas continuem baixas para financiar a compra, o preço dos imóveis pode ficar um pouco mais longe de caber no seu bolso.
Levando em conta fatores como o aumento da Selic, a alta do dólar, a inflação da construção civil e o crescimento da demanda por imóveis, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) estima que o brasileiro possa pagar de 5% a 10% mais caro nos imóveis em 2021 do que pagou em médio em 2020.
É claro que, uma invertida de cenário, pode acontecer. Mas é mais improvável que os preços voltem a cair no curto prazo. Desde o ano passado, mesmo durante a pandemia, o mercado imobiliário vem mostrando sinais tímidos de recuperação depois da estagnação e queda de preços vista de 2017 a 2019. E a expectativa de quem está no setor é que ele volte a brilhar e se valorizar.
Fonte: RPS Engenharia e soedil
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