Quais são as expectativas do mercado imobiliário em 2022?
Chegou o momento de entendermos sobre as suas expectativas para o ano seguinte.
Confira!
Busca por imóveis maiores
O fato de as pessoas permanecerem em suas casas durante os meses de distanciamento fez com que elas enxergassem pontos de melhorias, até então, passados despercebidos. O espaço é um deles.
Quem precisou ficar em home office, por exemplo, sentiu falta de contar com mais cômodos para acomodar um escritório de qualidade, além de o espaço de poucos ambientes ter sido um desconforto para quem passa tanto tempo em casa.
Nesse sentido, quem buscar imóveis, a partir de agora, vai optar por locais maiores, em que há a possibilidade de investir mais na infraestrutura do próprio lar. Independentemente do home office continuar ou não depois da pandemia, vai existir o interesse de contar com um imóvel que amplie as funcionalidades.
Para se ter uma ideia, de acordo com pesquisa feita no Brasil, houve um aumento de 30% na busca por imóveis de dois quartos, assim como nas unidades com três e quatro quartos. Já os espaços com apenas um quarto tiveram uma queda, justamente, por impedir essa possibilidade de montar a própria estrutura de trabalho.
Procura maior por imóveis com área de lazer
Além disso, também impactado por esse tempo de distanciamento social, haverá uma procura maior por imóveis com espaço de lazer. Voltando ao tópico do home office, inclusive, existem empreendimentos que oferecem essa estrutura em suas próprias áreas de descanso — o que chamamos de coworking.
Essa é uma comodidade maior para as pessoas que trabalham remotamente, o que torna mais uma alternativa de espaço para profissionais liberais. Entre os pontos de destaque na procura dos compradores, destacam-se as áreas privativas, espaços abertos e jardins, uma vez que proporcionam mais áreas livres para quem já vai ficar muito tempo em seu próprio lar.
Processos digitais e desburocratizados
Antes, a pessoa precisava se deslocar até a imobiliária para começar o relacionamento com o negócio. A partir disso, trazia as suas necessidades, enquanto o corretor oferecia as alternativas de imóveis que havia em sua cartela.
Em seguida, uma série de visitas era feita e, a partir da escolha de qual seria o espaço ideal para aquela família, começava um processo longo e burocrático, seja para compra, seja para aluguel. A empresa que continuar com esses processos, certamente, vai ficar para trás.
Com o distanciamento social, o público descobriu uma nova forma de negociar e de optar pelo imóvel dos seus sonhos: de forma online e completamente desburocratizada. O que antes exigia muitas visitas ao espaço físico do negócio, idas a cartórios, autorizações de fiadores etc., hoje, pode ser resolvido sem sequer sair de casa.
Dessa forma, não será mais um diferencial de um empreendimento, mas uma necessidade para se adaptar ao novo padrão de comportamento.
Preocupação com o meio ambiente
Se já havia a preocupação das pessoas em buscar por imóveis que apostam na sustentabilidade, ela se ampliou nos últimos meses. Afinal, além de contribuir para o meio ambiente, é uma alternativa prática para reduzir os custos das contas mensais, como água, luz, entre outros.
Além disso, têm ganhado ainda mais destaque imóveis que investem na automação. Afinal, também é uma possibilidade que traz redução de consumo, e oferece aos moradores mais segurança, mais praticidade para o dia a dia, e a possibilidade de ações inteligentes para a rotina (abrir e fechar cortinas, acender luz, ligar aparelhos etc.).
Conforme vimos, o padrão de consumo se alterou significativamente nos últimos anos. Não se adaptar pode trazer prejuízos para o seu negócio, uma vez que as pessoas buscam por outros tipos de produtos e desejam que o relacionamento entre as partes seja mais prático e menos burocrático.
Dessa forma, conhecer as tendências para o mercado imobiliário em 2022 e estudar mudanças permitirá que a empresa possa agir de forma mais estratégica.
1. Sustentabilidade
Mesmo antes da pandemia, a sustentabilidade era uma preocupação para as incorporadoras no momento de construir um imóvel. Porém, essa tendência será observada com muito mais frequência daqui em diante.
Soluções que contribuam para o reaproveitamento de água, por exemplo, estarão entre as prioridades na hora de lançar um novo produto, bem como a preocupação em elaborar um projeto que aproveite ao máximo a luz natural.
Além de contribuir para o meio ambiente, essas novas medidas permitem uma economia para as pessoas, principalmente, em um contexto no qual há o estímulo para uma redução do gasto de energia devido à crise hídrica enfrentada no país.
2. Apartamentos para home office
Devido aos decretos municipais e estaduais para reduzir a proliferação do vírus, empresas dos mais variados portes precisaram adotar o home office. Porém, grande parte delas continuará com o trabalho remoto, mesmo após a pandemia.
De acordo com um estudo realizado pela plataforma Workana, 94,2% das pessoas afirmam que gostariam de continuar operando remotamente, mesmo com o fim da crise sanitária. Também, 96,7% das pessoas dizem que o benefício de atuar em home office será um diferencial no momento de buscar por uma nova empresa.
Dessa forma, observamos uma forte tendência de grandes empresas permanecerem nesse cenário, o que impacta o estilo de vida das pessoas como um todo. Ao buscar por um apartamento, estarão atentas a um produto que ofereça um espaço atrativo para o seu trabalho, uma vez que o ambiente influencia diretamente a produtividade e os resultados.
3. Busca por conforto
A pandemia nos trouxe uma relação com a casa que não tínhamos até pouco tempo atrás. Especialmente, em centros urbanos, o tempo em que permanecíamos no imóvel era relativamente pequeno — uma vez que não ficávamos na rua apenas as oito horas diárias, como também, tinha o espaço de tempo da locomoção e demais atividades que fazíamos.
Nesse sentido, a busca por conforto se ampliou. Seja térmico, seja acústico, as pessoas estão muito mais atentas a algumas particularidades do imóvel antes de fechar um negócio. Será um diferencial, então, as residências que apresentarem essas características logo em seu projeto inicial, de modo que o futuro morador já identifique como será a sua qualidade de vida depois de uma negociação tão importante como essa.
4. Novas tecnologias
Apartamentos estão cada vez mais conectados. Hoje, clientes buscam facilidade em seu dia a dia, além de tecnologias que contribuam para uma redução de custos no final do mês. Por essa razão, comandos por voz, por exemplo, são uma forte tendência para os novos produtos, além de o espaço ser todo adaptado para as necessidades do público.
Isso ocorre porque aparelhos de assistentes de voz estão se tornando extremamente populares, auxiliando os moradores em pequenas tarefas — realizar ligações, tocar músicas, acender luz e abrir cortinas são apenas algumas das atividades feitas pelo produto.
Luzes automatizadas também têm se tornado comuns nas residências — há a possibilidade de a pessoa realizar o controle da iluminação de acordo com as suas necessidades e com o que é desempenhado naquele cômodo no momento.
Além disso, um mesmo espaço pode ser útil tanto para uma família com filhos quanto para pessoas solteiras — e precisa haver facilidade de adaptar esses ambientes conforme as demandas dos moradores.
5. Busca por facilidade de limpeza
Em pouco mais de um ano de pandemia, a casa se tornou um espaço único para todas as atividades: lazer, moradia e trabalho. Por essa razão, as pessoas buscam por um ambiente que seja fácil de limpar, uma vez que, em seu tempo livre, quer destinar suas atividades para fazer algo prazeroso, como assistir um filme, série, ler livro ou brincar com as crianças.
No momento de projetar um apartamento, essa deve ser uma preocupação, pois é outra característica que se reflete diretamente na qualidade de vida do morador, e também influencia a redução de custos (uma vez que não vai haver tantos gastos com produtos de limpeza).
6. Áreas de lazer diferenciadas e infraestrutura modificada
Voltando ao contexto de trabalho remoto definitivo, as áreas de lazer precisam ser reinventadas. Podem ser utilizadas tanto para o momento de descanso aos finais de semana quanto para o trabalho, enquanto ela estiver vazia.
É importante, nesse sentido, que haja uma preocupação em oferecer espaços com conforto térmico e com uma boa iluminação para que os moradores possam usufruir desse ambiente de diversas formas, conforme a sua necessidade.
Outro ponto essencial está relacionado à infraestrutura de espaços comuns. O consumo de delivery aumentou consideravelmente durante a pandemia. Somente em abril de 2020, o número de pedidos teve um aumento de 975%, enquanto a quantidade de usuários, de 155% — o esperado era de apenas 30%.
É preciso, então, haver um espaço para receber esses produtos — uma geladeira, por exemplo —, de modo que o morador possa buscá-lo com uma boa temperatura para consumo (para refrigerantes e bebidas, nesse caso).
Quais são as expectativas do mercado imobiliário para 2022?
A obrigação de permanecer mais tempo em casa durante os meses de distanciamento fez com que as pessoas sentissem uma necessidade maior de espaço.
Nesse contexto, a expectativa é de que as maiores demandas por imóveis sejam no sentido de buscar locais maiores, que ofereçam a possibilidade de investir em uma infraestrutura que atenda às necessidades de toda a família.
Além disso, especialistas acreditam que haverá uma procura maior por imóveis que ofereçam também uma boa área de lazer.
Essa é uma comodidade procurada principalmente por aqueles que buscam áreas privativas, espaços abertos e jardins, já que proporcionam mais áreas livres para quem precisa ficar em seu próprio lar.
Outro ponto que merece destaque é a digitalização e desburocratização de processos. Se antes a pessoa precisava se deslocar até uma imobiliária para começar o relacionamento de locação, com a pandemia esse conceito ganhou nova roupagem.
O distanciamento social permitiu que o público encontrasse o imóvel dos seus sonhos de outra maneira: online e completamente desburocratizado.
Então, o que antes exigia muitas visitas ao local, idas a cartórios e autorizações de fiadores, hoje pode ser resolvido sem precisar sair de casa.
Nesse sentido, a tendência é que se amplie a disponibilidade de mais opções de imóveis em sites próprios, tornando ainda mais relevante a necessidade de manter um portfólio digitalizado e de fácil acesso.
A assinatura de contratos digitais, que despontou na pandemia, também deve continuar a ser usada nas transações.
Dessa forma, é possível concluir que a digitalização do mercado imobiliário é um caminho sem volta. Ao fazer uso da tecnologia, várias etapas do segmento se desenvolveram, sobretudo nos processos finais de compra e venda, como na assinatura dos contratos imobiliários virtuais.
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LEANDRO T ZORTÉA
O SEU IMÓVEL DE FORMA PRÁTICA E DESCOMPLICADA PARA COMPRAR.
Especialista em Investimento Imobiliário Inteligente.
Corretor de Imóveis - CRECI 27.178
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