Quais são as tendências do mercado imobiliário para 2022? Mesmo com a proximidade das eleições e com a inflação, o setor deve continuar crescendo no próximo ano.

Quais são as tendências do mercado imobiliário para 2022?  Mesmo com a proximidade das eleições e com a inflação, o setor deve continuar crescendo no próximo ano.

Os ciclos do mercado imobiliário: essa é a hora para investir?

Apesar da alta da Selic, o setor de imóveis segue em crescimento; veja o que os investidores devem levar em conta

Diversos fatores influenciam o mercado imobiliário: disponibilidade e custo de crédito — que se movem de acordo com a taxa de juros, a inflação, a atividade do setor de construção e a demanda. Esses indicadores influenciam e repercutem de forma cíclica no desempenho do setor como um todo.

“O setor imobiliário se comporta de forma circular, compreendendo as épocas de excesso de oferta, recessão, recuperação e expansão. Cada um desses períodos pode perdurar por mais de um ano, antes de progredir para a próxima fase. Um dos fatores que regula a mudança entre as fases é a oferta de empreendimentos no mercado. É comum que o mercado veja a demanda por imóveis variar por diferentes motivos, a exemplo de melhores condições de crédito ou até mesmo novas demandas dos consumidores”, comenta Pedro Ernesto, diretor de Gestão da TG Core Asset, gestora de fundos de investimento, investida da Trinus Co.

Diante do contexto causado pela Covid-19, o perfil de imóveis buscado pelos consumidores tem mudado, resultando no aumento da procura por loteamentos, tanto por parte de quem procura maior qualidade de vida quanto quem pretende investir no setor imobiliário.

De acordo com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), a perspectiva do setor é de fechar os números de 2021 com um crescimento de 12% em relação ao ano passado. Pela análise da entidade, o Valor Geral de Vendas deve ficar em R$ 99 bilhões, R$ 11 bilhões acima do fechamento de 2020.

“No primeiro trimestre de 2021, a taxa Selic atingiu sua mínima histórica de 2%, e desde então, ela vem subindo consideravelmente, com o objetivo de combater a inflação, atingindo o patamar de 7,75% ao ano. Isso quer dizer que o Brasil ainda está em fase de crescimento de oferta ou de ‘recuperação’, porque apesar da Selic estar subindo, ela ainda está em patamares historicamente baixos”, avalia Pedro Ernesto. Em 2003, por exemplo, a taxa básica de juros alcançou 26,5% ao ano.

Apesar das taxas de juros e inflação tornarem os investidores mais cautelosos por ora, é provável que esses números se estabilizem nos próximos dois anos. “Atualmente, se considerarmos o comportamento cíclico já mencionado, estamos em uma fase do ciclo imobiliário em que os investidores devem ter uma visão de longo prazo para aproveitar a oportunidade de valorização que os imóveis e cotas de fundos de investimento imobiliários, se adquiridos neste cenário, podem trazer para o futuro”, finaliza o diretor da TG Core.

O mercado imobiliário tende a continuar crescendo em 2022, mesmo com a proximidade das eleições e com a inflação, que geram incerteza entre os investidores. O setor foi um dos poucos que teve crescimento durante a pandemia e, para o próximo ano, a previsão é de que a expansão se dê a partir do segundo semestre.

Projeção da Brain, empresa de consultoria e negócios no mercado imobiliário, apontava que o ano de 2021 fecharia com recorde de financiamentos imobiliários, batendo a casa dos R$ 200 bilhões.

No geral, as expectativas dos analistas para 2022 são boas. Ainda assim, o ano tende a começar com desafios, como a inflação alta, que mina o poder de compra do brasileiro, principalmente, os de rendas mais baixas. A decisão do consumidor é influenciada pelo cenário econômico instável, que apresentou uma Selic a 9,25% no final de 2021.

O desafio maior, portanto, será o custo do crédito em 2022 e não a demanda. As incorporadoras estimam que os juros vão estacionar em um patamar mais alto, a princípio, mas que depois devem passar por uma estabilidade ao longo do ano. A tendência é de que as taxas sejam reduzidas até julho ou agosto e que o desejo de compra dos consumidores se mantenha.

O diretor-geral da REM Construtora e Incorporadora, Rodrigo Mauro, avalia que o imóvel deve continuar sendo um bom investimento, já que garante renda passiva e segura. “Muitos compram para locação, outros para moradia e mesmo aqueles que decidem morar no imóvel sabem que o bem será valorizado no decorrer dos anos.”

Estabilidade no setor

O diretor-geral da Tishman Speyer, Daniel Cherman, e o sócio e CEO da Brookfield Properties Groups Brazil, Roberto Perroni, executivos à frente de duas das maiores companhias no segmento de investimento em imóveis, avaliaram o cenário para 2022, em participação no BTG Invest Talks, organizado pelo BTG Pactual digital.

Para eles, a instabilidade política, a inflação e o aumento nos juros podem sim atrapalhar a captação local, mas será um período com boas oportunidades para investimento e para os negócios.

Apesar da inflação, há apartamentos em construção em São Paulo e outros sendo alugados. Segundo Cherman, esses aluguéis estão com o mesmo preço nominal de locação há 10 anos. Ele avalia que se o Brasil, nos próximos anos, tiver alguma estabilidade na esfera da macroeconomia, os aluguéis podem ganhar força e crescer acima da inflação.

Para Perroni, expectativas em alta para 2022 incluem o foco no alto padrão direcionado ao segmento residencial. A tendência é de que as apostas estejam em imóveis maiores, com espaço para a família, por exemplo.

Rodrigo Mauro também aposta nos imóveis para famílias – com dois ou três dormitórios –, além dos studios. “O primeiro para moradia e o segundo para locação de curta temporada, que é uma tendência forte hoje. Quando temos um grande evento na cidade – corrida de Fórmula 1, Parada LGBTQIA+, entre outros –, os hotéis ficam completamente lotados, mostrando ainda que há uma falta de imóveis para pessoas que passam poucas noites na cidade de São Paulo.”

Ele afirma ainda que, comparada a outras grandes cidades mundiais, a capital paulista tem valor competitivo no mercado de imóveis e chega a ser “mais barata do que outras capitais europeias e norte-americanas”.

Tendências tecnológicas em 2022

Com a proximidade das eleições, 2022 é um momento em que o consumidor com maior poder aquisitivo age com cautela. A dica é que os corretores saibam trabalhar as especificidades de cada público e mantenham a divulgação dos imóveis, garantam o suporte oferecido e acompanhem as tendências de mercado.

A transformação digital também influencia o setor imobiliário e é uma vocação para 2022. O mercado imobiliário já oferece soluções para acompanhar a integração, cada vez maior, entre mundo on-line e off-line e para suprir as novas formas de demandas.

Os QR Codes, por exemplo, são usados em anúncios e permitem o cadastro de contatos, além de possibilitarem visitas virtuais guiadas aos imóveis. O intuito da incorporação da tecnologia é garantir mais liberdade ao cliente durante o percurso de compra, locação ou venda.

Uma vez que o trajeto do consumidor passa a estar cada vez mais otimizado, o uso da tecnologia também é aplicado nos processos internos da empresa, sendo uma tendência para o mercado imobiliário em 2022.

A previsão é de que os softwares de gestão imobiliária, por exemplo, estejam ainda mais presentes. A ideia é otimizar o gerenciamento financeiro e de recursos humanos, além de avaliar falhas, acertos e desempenho da equipe.

A necessidade da presença física para trâmites burocráticos em cartórios, como assinatura de contratos, dá lugar à assinatura eletrônica, por exemplo.

 https://www.guairanews.com/2022/01/03/quais-sao-as-tendencias-do-mercado-imobiliario-para-2022/

 

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LEANDRO T ZORTÉA
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Especialista em Investimento Imobiliário Inteligente.
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