Entenda o que é especulação imobiliária e como ela afeta o mercado.

Entenda o que é especulação imobiliária e como ela afeta o mercado.

Quando participamos de uma conversa a respeito do mercado imobiliário, é comum ouvirmos o termo “especulação imobiliária”, mas você sabe o que esse termo significa?

Além do significado do termo em si, o entendimento de como a especulação imobiliária funciona também não parece ser tão difundido assim entre as pessoas, que têm diversas dúvidas sobre esse assunto. É até comum que o termo seja assimilado a coisas muito negativas, somente por causa falta de conhecimento da população sobre isso.

Independentemente do que as pessoas digam, é fundamental entender o que é, como funciona e o que a especulação imobiliária afeta, afinal, ela tem grandes impactos sobre o mercado imobiliário, sobre o trabalho dos corretores e até mesmo sobre a qualidade de vida nas cidades. Confira, a seguir, mais detalhes sobre esse assunto.

O que é especulação imobiliária?

Essa é a primeira pergunta que devemos nos fazer para começar a compreender melhor esse fenômeno e, principalmente, como ele funciona e o que ele afeta. Afinal, por mais que seja um termo bastante comum, não significa que ele esteja sendo empregado da forma correta.

A prática da especulação imobiliária consiste na aquisição de um bem imóvel com a expectativa de que ele seja melhor valorizado no futuro. Ou seja, se trata de uma “aposta” de que aquela propriedade — seja uma casa, um apartamento ou um terreno — valerá mais e garantirá lucro em algum momento futuro.

A diferença da especulação imobiliária para um investimento tradicional é que a expectativa de valorização não vem de investimentos feitos no bem para valorizá-lo. Na verdade o que se espera é que o nível geral dos preços do solo se elevem, normalmente em função de novos investimentos na região ou de um aumento da procura pelos imóveis.

Como funciona a especulação imobiliária?

Depois de entendermos sobre como definir o conceito de especulação imobiliária, o próximo passo é começarmos a nos perguntar como exatamente ela funciona, com mais detalhes. Quais são as práticas mais comuns? Como, na prática, ela acontece nas cidades? Em que o especulador se baseia para decidir se aquele imóvel será valorizado ou não no futuro?

Uma das práticas comuns na especulação imobiliária é a aquisição de uma quantidade grande de imóveis (o que pode ser feito por empresas, por exemplo) que serão mantidos sem uso, para diminuir a oferta. Com isso, caso a demanda por eles se mantenha constante, ocorrerá uma valorização dos imóveis.

O especulador buscará vender essas propriedades enquanto os preços estiverem mais elevados, o que garante para ele um lucro maior. Com o aumento de oferta, já que os imóveis antes parados agora são colocados à venda, é possível que os preços voltem a cair, mas normalmente isso não acontece de forma instantânea, o que possibilita que o especulador se beneficie da alta de preço por um certo tempo.

Além disso, existe também a possibilidade de que a demanda por imóveis aumente por algum motivo e ocorra uma elevação do nível geral de preços. Por causa disso, também é uma prática comum observar a tendência da curva de demanda da região de interesse do especulador — afinal, não seria interessante correr o risco do valor do imóvel despencar.

Para que o especulador consiga prever a demanda, é comum que ele observe fatores que possam contribuir para aumentar o interesse geral naquela região. Exemplos clássicos são os casos de investimentos em infraestrutura, que tendem a atrair pessoas em função da melhora da qualidade de vida e do acesso facilitado aos serviços dos quais as pessoas precisam no dia a dia.

Quais as consequências da especulação imobiliária no mercado imobiliário?

Com todas essas estratégias e práticas presentes na especulação imobiliária, é natural que ela afete o mercado de imóveis da região. Mas afinal, de que impactos estamos falando exatamente? Quais são as consequências que essas práticas trazem para todo o mercado local?

Com a limitação da oferta de residências na região, gerada pela manutenção dos imóveis parados ou vazios, a tendência é que os preços de todos os imóveis região aumentem. Apesar de apenas um especulador não ser suficiente para gerar todo esse impacto, se a especulação for feita por uma empresa ou uma pessoa com capacidade de especular vários imóveis ao mesmo tempo, isso pode, sem dúvidas, gerar um grande impacto.

Como a especulação imobiliária afeta os corretores?

Como dito no tópico anterior, a partir da especulação imobiliária existe uma forte tendência de aumento de preços, o que, inevitavelmente, impacta na capacidade de venda dos corretores. Isso ocorre porque, com os valores dos imóveis lá em cima, pode ser mais difícil convencer o cliente a fechar o negócio, já que ele tenderá a esperar por uma queda futura dos preços.

Por outro lado, especuladores também podem se tornar um tipo de cliente bem interessante, com potencial para render bons frutos no futuro. Inevitavelmente, essa mudança no perfil dos clientes tende a acontecer e a afetar os seus negócios.

Quais as consequências disso para a cidade?

Essa prática especulativa também é comum no sistema financeiro, mas diferente do que acontece nesse sistema, a especulação imobiliária gera impactos diretos na vida cotidiana das pessoas. Isso não significa, entretanto, que todos esses impactos sejam necessariamente negativos.

Com a elevação dos preços causada por essa prática, muitas pessoas acabam adiando os planos de aquisição de imóveis ou até mesmo sendo obrigadas a se mudar para outra região que proporcione maiores benefícios para elas. Entretanto, as regiões menos estruturadas e com baixo povoamento eventualmente podem acabar se tornando verdadeiros polos industriais e sociais, já que a especulação imobiliária pode melhorar a infraestrutura local e reduzir o déficit habitacional.

Por fim, a especulação imobiliária tem conceitos e objetivos bem diretos e, apesar de nem todas as suas consequências serem negativas, a forma como ela impacta a vida da maior parte das pessoas acaba influenciando a construção da sua rejeição.

Esperamos que você tenha gostado da leitura e lhe convidamos para ler nosso texto sobre produtividade de vendas, para ficar por dentro de mais dicas para corretores.

Saiba quais fatores interferem na valorização de imóveis!

Apesar da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o mercado imobiliário demonstra claros sinais de crescimento. Desse modo, este é o momento ideal para alavancar sua carreira de corretor independente. Para isso, é imprescindível saber quais aspectos influenciam na valorização de imóveis.

Somente com esse conhecimento é possível precificar corretamente as propriedades, bem como para argumentar com seu cliente e, assim, fechar mais vendas. Para ajudar você a impulsionar seus negócios, listamos os fatores que mais impactam no valor de um imóvel. Acompanhe o post e saiba tudo sobre o assunto!

Localização

Sem dúvidas, a localização é um dos principais fatores que contribuem para compor o valor de uma edificação. Algumas regiões são tradicionalmente mais procuradas que outras, pois contam com uma boa infraestrutura e um desenvolvimento em expansão. A oferta de serviços e a proximidade com escolas, hospitais, pontos turísticos e opções de lazer são benefícios que fazem com que o valor do metro quadrado seja mais alto.

Documentação

Uma propriedade com a documentação irregular certamente sofre desvalorização. Isso porque o novo proprietário terá despesas a mais caso queira comprá-la. Isso também prejudica a sua carreira como corretor, pois diminui sua credibilidade. Então, sempre confira a documentação dos imóveis da sua carteira e oriente o proprietário a manter tudo em dia.

Estrutura

As condições do imóvel é outro ponto decisivo para a precificação. A quantidade, o tamanho dos cômodos e os acabamentos têm forte impacto no preço. No entanto, vale ressaltar que, no caso de apartamentos, também é preciso levar em consideração a estrutura do prédio e das áreas comuns, como quantidade de vagas na garagem e opções de lazer, a exemplo de academia, piscina e playground.

Vista

Ter uma bela vista de uma casa ou um apartamento encanta o cliente e é um fator importante na avaliação imobiliária. Enquanto algumas residências oferecem uma vista ampla da cidade, de algum parque ou, no caso de municípios litorâneos, da praia, outras têm como vista apenas prédios e edifícios, o que reduz seu valor.

Segurança

Com o aumento da violência, cada vez mais, as pessoas têm buscado regiões seguras para morar e garantir a proteção da família e de seus bens. Dessa forma, áreas com policiamento constante e baixos índices de criminalidade são mais procuradas, aumentando o valor dos imóveis.

Também é preciso considerar a segurança da própria edificação, isto é, a presença de muros altos e a possibilidade de instalação de sistema de segurança. No caso de condomínios, os apartamentos têm seu valor elevado se o empreendimento conta com portaria, controle de acesso, câmeras de monitoramento e serviços de vigilância.

Acessibilidade

A mobilidade é um dos grandes desafios dos centros urbanos. Por esse motivo, o fácil acesso aos centros comerciais, aos principais pontos e às vias mais utilizadas em uma cidade, bem como a proximidade a serviços de transporte público, determinam o preço das propriedades de determinada região.

Enfim, a valorização de imóveis depende de uma série de elementos que devem ser analisados em conjunto. Agora que você já sabe quais são eles, apresentará argumentos eficazes para convencer seus clientes e, assim, conseguirá destacar-se dos concorrentes do mercado imobiliário.

Fonte: NEWCORE https://blog.newcore.com.br/2021/02/01/valorizacao-de-imoveis/ 

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LEANDRO T ZORTÉA
O SEU IMÓVEL DE FORMA PRÁTICA E DESCOMPLICADA PARA COMPRAR.
Especialista em Investimento Imobiliário Inteligente.
Corretor de Imóveis - CRECI 27.178
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