Confira vantagens e desvantagens do coworking.
O mercado de coworking tem sido impactado pela pandemia, mas a mudança na sua utilização sinaliza, também, boas perspectivas, que dependem naturalmente de uma variável importante: a duração e intensidade da crise em função do corona vírus, e todas as medidas restritivas que continuam sendo implementadas.
Os espaços de coworking sempre foram conhecidos por oferecerem ambiente profissional, com toda a estrutura necessária para pequenas empresas, freelancers e autônomos. Na nova realidade de trabalho, no entanto, os coworkings têm sido opção, também, para empresas maiores, que desmontaram sua estrutura comercial (em função da nova realidade e de tantos funcionários em home office), mas que ainda precisam de local adequado para reuniões presenciais de equipe ou de atendimento a clientes, ou até mesmo um endereço físico para seu negócio.
Após o impacto sofrido no início da pandemia, os escritórios de coworking foram se ajustando à nova realidade e começaram a perceber um aumento da procura.
Tradicionais escritórios corporativos têm perdido espaço para os escritórios compartilhados. Em um momento de crise, a alocação com custo menor e contratos flexíveis – sem necessidade de comprometimento a longo prazo, seguro fiança e outras burocracias – aparece como saída viável.
Conheça os principais pontos positivos e negativos do coworking:
Vantagens:
- Inovação: a nova maneira de trabalhar, compartilhar e colaborar acaba gerando maior motivação.
- Networking: o ambiente facilita conhecer pessoas e sempre surgem novas ideias, amizades, parcerias e bons negócios.
- Estrutura: embora os espaços sejam compartilhados,
cada empresa tem sua estrutura, independente das demais. Cada espaço
entrega diversas facilidades para seus coworkers, tais como: sala de
reunião, telefone, endereço comercial, sala de descontração, internet e
café. Muitos oferecem outras comodidades, tais como espaço para
vestiários, lanche, espaço para animais de estimação, cozinhas
americanas, aulas e eventos etc.
- Equipamentos: o coworking oferece, além dos móveis,
impressora, material de escritório e outras necessidades comerciais.
Alguns até têm equipamentos de vídeo e som de alta tecnologia
disponíveis.
- Tranquilidade e suporte: o coworking é responsável
por qualquer ajuste que deva ser feito em termos de distanciamento
social, layout do local, normas de proteção e higiene etc.
- Flexibilidade: é possível contratar o serviço de coworking para diferentes períodos: algumas horas, um dia, uma semana, um mês, um ano etc. Essa flexibilidade permite que você defina o uso do coworking de acordo com seus objetivos e necessidades.
Desvantagens:
- Horário: os Espaços de Coworking, normalmente,
funcionam dentro do horário comercial. Os que passam desse período
costumam cobrar um pouco mais por isso.
- Falta de privacidade: diante de um ambiente compartilhado, é preciso seguir algumas regras, e quem está acostumado com o home office pode estranhar.
- Deslocamento: esse também é um aspecto que quem
trabalha em casa precisa ponderar, você terá que ir e voltar do local,
arcar com custos de transporte/estacionamento.
- Custos: há despesas a considerar, e você deve
comparar todos os planos oferecidos, visando encontrar aquele que mais
se adeque às necessidades da sua empresa (custo x benefício). Embora
mais em conta do que se você montasse seu próprio escritório, ou
comparado a empresas que tinham uma grande estrutura e agora estão
simplificando o processo, existe um custo a se considerar. Planeje-se!
- Dificuldade de concentração: com mais pessoas compartilhando o mesmo espaço, é preciso ter cuidado com as distrações.
Coworking na pandemia
Desde o início da pandemia, em tempos de isolamento social e, depois, de retomada das atividades presenciais, esses espaços precisaram ser adaptados para oferecer mais segurança.
Novas rotinas de limpeza, uso de máscara nas áreas comuns e regras de circulação foram algumas das medidas adotadas para seguir os protocolos de saúde e proporcionar o retorno dos espaços comerciais.
De acordo com pesquisa da Coworking Brasil, no início de abril/2020, 73% dos espaços estavam fechados ao público.
Quando questionados sobre perspectivas futuras, 41% dos gestores estavam ligeiramente otimistas, enquanto 16% garantiram se sentirem muito otimistas em relação às perspectivas do setor. Dentre os motivos, a recente descoberta do trabalho remoto por muitas empresas, que deve levar a um aumento na demanda por coworking no futuro.
Segundo uma pesquisa da JLL (consultoria especializada em imóveis), os espaços de coworking devem representar 30% do mercado até 2030. O aumento da procura pelos espaços colaborativos durante a pandemia pode acelerar ainda mais essa tendência, proporcionando mais flexibilidade e permitindo que as empresas reduzam as despesas para investir em estratégias mais voltadas ao seu negócio.
Tendências coworking 2024: insights importantes para o seu espaço
No cenário atual, ainda afetando todo o mundo dos negócios, especialistas do nicho fazem algumas previsões importantes sobre as tendências para coworking em 2024.
A indústria do coworking existe desde meados de 2005. Nos últimos anos, temos observado um rápido crescimento da indústria no mundo todo. No cenário atual, com a pandemia da Covid-19 ainda afetando todo o mundo dos negócios, especialistas do nicho fazem algumas previsões importantes sobre as tendências para coworking em 2024.
Antes de imaginarmos o caos que viria em 2020, os prognósticos eram bem positivos e esperava-se que mais de 1.600 espaços de coworking abrissem pelo mundo. Porém, como bem sabemos, o que aconteceu foi um declínio em decorrência de tudo que veio com o Coronavírus.
Como fica isso em números?
Estima-se que o mercado global de espaços de coworking diminuiu de US$ 9,27 bilhões em 2019 para US$ 8,24 bilhões em 2020, a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de -12,9%.
O mercado deve se recuperar e atingir US$ 11,52 bilhões em 2023 com um CAGR de 11,8%.
Esteja preparado para essas tendências para coworking em 2024
A indústria chegou a um ponto em que não se trata de quantidade, mas de qualidade. Nosso business não tem a ver com aluguel, mas sim com comunidade e colaboração. Os administradores de espaços concordarão que é difícil reter membros com design de espaço e móveis descolados, pois as pessoas estão vindo atrás de mais.
Os empreendimentos que desejam sobreviver precisam manter uma programação de eventos e estratégias promocionais alinhadas com as tendências para coworking. Flexibilidade será uma das palavras do ano, além de outras tantas. Talvez seja a hora de mudar as prioridades. Calma que a gente te ajuda nisso!
1 – Seja flexível (muito flexível!)
Desde que a maioria das empresas entrou em regime híbrido de trabalho, não tem sido fácil para muitas companhias encontrar o cenário ideal de escritório. Mesmo que parte da equipe esteja em home office, eles ainda precisam de uma sede. Alguns funcionários não conseguem mais trabalhar de casa, outros precisam encontrar clientes pessoalmente, sem contar as reuniões de equipes.
Esteja aberto para se moldar a essas empresas! Se você já oferecia planos flexíveis antes, pense como poderia ser mais flexível ainda. Utilize da tecnologia para encontrar uma solução simples para que os usuários do seu coworking façam reservas.
Será quase como uma plataforma de bookings de quartos em hotéis, com gente diferente circulando todos os dias. Eles podem solicitar uma mesa apenas quando precisarem e, dessa forma, você pode acomodar uma empresa de 100 pessoas em um escritório de 30.
Além disso, seus residentes também podem aproveitar esse sistema para reservar salas de reuniões ou estações de trabalho extras sempre que precisarem.
2 – Construa uma marca de coworking sólida
Se você ainda está no processo de construção de uma imagem de marca positiva, essa deve ser uma das suas prioridades agora. O mercado pós-Covid trará novas oportunidades para marcas, e uma imagem consistente ajudará seus potenciais clientes a enxergar o seu diferencial.
Quando as pessoas conhecem uma marca, preferem não ficar experimentando e sempre voltam ao mesmo lugar, pois se acostumam com o padrão, conforto e segurança.
3 – Selecione seus coworkers a dedo
O que torna um coworking único? Qual a principal atração de um espaço? O que adiciona sentido e significado às suas características físicas? A resposta certa é: a sua comunidade.
Alguns espaços começaram a aplicar uma abordagem seletiva aos pedidos de adesão. Eles analisam se uma pessoa pode se tornar uma adição interessante à comunidade já existente, se ela compartilha interesses semelhantes, se está pronta para colaborar, participar de eventos e assim por diante.
Se você unir pessoas que se conectem, elas construirão relacionamentos, colaborações e, consequentemente, desenvolvem o seu negócio com eficiência. Lembre-se que residentes felizes atraem mais pessoas, o que ajuda a ampliar o seu público, aumentar a receita e expandir seus negócios.
4 – Comunidades diversas e espaços nichados
Os coworkings estão prontos para ampliar seu público-alvo. Além de freelancers, startups e empresas de uma ou duas pessoas, os espaços podem fazer parceria com grandes empresas que desejam economizar dinheiro usando escritórios compartilhados.
Além disso, é notável o aumento de espaços que se autodenominam dedicados a determinado nicho da indústria ou grupo de empreendedores. Coworkings para pais, espaços exclusivamente femininos, cozinhas compartilhadas, coworkings rurais, coworkings para TI, entre outros.
Um espaço de coworking centrado em um campo específico é um lugar perfeito para pessoas de ocupações semelhantes compartilharem ideias, colaborarem, serem produtivas e apresentarem soluções revolucionárias.
5 – Os coworkings híbridos estão crescendo
Essa tendência não tem nada de nova, mas definitivamente está em expansão em 2021. Eles podem ser o novo ponto de parada em hotéis, lojas e até restaurantes. Estabelecimentos e empresários estão otimizando seus espaços para lucrar em potência máxima, unindo facilidades que podem gerar menor custo aos membros e melhor aproveitamento dos negócios.
Os coworkers não pagam taxas de adesão, e ainda podem desfrutar de regalias como café ilimitado e desconto para almoço e pratos especiais.
6 – Clube de Coworking/Centro Social
Durante a pandemia, muitas pessoas talentosas e habilidosas perderam seus empregos. Alguns espaços pelo mundo ofereceram estações de trabalho gratuitas para que esses profissionais pudessem se reagrupar, aprender algo novo e continuar sua busca por um novo emprego.
É claro que esses projetos sociais implicam em certas despesas, mas esses novos membros trazem energia e novas ideias para a comunidade. Eles valorizam suas adesões subsidiadas e estão sempre prontos para retribuir de novas maneiras.
Além disso, outros membros da comunidade cujos negócios são lucrativos estão dispostos a aderir ao programa e patrocinar as associações gratuitas ou a contratar membros desempregados para garantir que mais pessoas recebam ajuda em uma situação difícil.
Isso tudo promove reais benefícios em termos de relacionamento e ainda faz com que as pessoas envolvidas sintam que pertencem a algo mais do que um escritório, mas sim um clube, uma sociedade.
7 – Espaços com várias sedes e passes de acesso internacional
A tendência é de crescimento para o cenário pós-pandemia, e os founders precisam pensar em expansão, até mesmo em níveis internacionais. Por conta de um aumento de profissionais trabalhando remotamente, a indústria de coworking precisa estar preparada para atender a essa alta demanda.
Empresários modernos passam parte de seu tempo viajando, então é importante pensar em soluções para quem precisa de um escritório em diferentes partes do mundo. As companhias de coworking podem emitir passes de associação internacionais para oferecer vantagens a quem opta por um plano fidelidade.
Administrando redes de coworking, você pode esperar maior lealdade dos membros enquanto os acompanha em suas viagens de negócios e inclui nômades digitais em seu público.
8 – Tecnologia da informação e a automação dos espaços
2021 é o ano de maior transformação dos espaços de coworking em áreas dinâmicas inteligentes. Os operadores de coworking devem pensar em equipar seus espaços com as tecnologias mais recentes, novos dispositivos sem fio, combos de software eficazes e inúmeras integrações de seu software de gerenciamento de espaço de coworking.
Todos esses gadgets, tecnologias, calendários sincronizados e painéis interativos devem ser controlados por meio de uma única interface unificada. As inovações têm como objetivo não sobrecarregar os residentes, mas sim melhorar e simplificar significativamente a experiência do coworking.
E o mesmo se aplica ao software de gerenciamento do seu espaço. Você ainda usa papel e caneta, planilhas do Excel ou qualquer outro lugar para reservar salas de reuniões e mesas? Então já passou da hora de repensar sua metodologia!
Com um aplicativo esse processo é feito em três etapas rápidas:
- Um coworkers abre o app do coworking no telefone
- Escolha da hora e o que quer reservar
- Faz o pagamento com cartão de crédito
Depois, ao chegar ao espaço, o membro abre a porta com a aproximação do celular e vai direito para o local de trabalho, sem atrasos ou contato direto com nenhum membro do staff. Toda a estrutura do espaço é adaptada com tecnologia que proporciona ao coworker total independência e liberdade, tornando a experiência completa.
9 – Cuide da saúde e conforto dos seus coworkers
Os membros passam a maior parte de seus dias em espaços de coworking. É natural que tudo o que eles tocam seja centrado na qualidade, segurança, saúde e bem-estar. Isso é especialmente importante na segunda onda de Covid-19 e no ambiente pós-pandêmico, quando será necessário seguir regras de higiene severas.
Se você ainda não possui mesas individuais para os coworkers trabalharem em pé, considere o investimento, pois 70% dos seus concorrentes já oferecem essa solução de mobiliário.
Fornecer móveis ergonômicos aos membros é apenas o primeiro passo. Vá além e organize aulas de ioga, salas de meditação ou até mesmo academias completas. Ter todas essas comodidades de bem-estar em um prédio fará com que seus membros fiquem lá por mais tempo. Quando você estabelece vínculos, afeta positivamente a taxa de retenção de membros e a receita geral dos negócios.
10 – Áreas abertas e espaços projetados de forma inteligente
Em 2021, o design do espaço de trabalho flexível será alterado, diminuindo a densidade. Mesmo as áreas abertas devem ganhar maior distanciamento físico. Os coworkings irão adicionar novas áreas ao livre como opção de trabalho. Mais instalações estarão focadas no que as pessoas estão procurando realizar, como salas de teleconferência, salas de projeto e salas de colaboração de equipe.
Os espaços se concentrarão ainda mais na saúde e no bem-estar, fazendo upgrade de seus sistemas de ar, monitoramento de temperatura e da qualidade do ar. É preciso se esforçar para permitir a entrada de mais luz natural, adotar a filosofia da biofilia e trazer mais natureza para os espaços.
11 – Faça campanhas de marketing digital
A crise econômica aliada a um longo período de isolamento e distanciamento social têm um grande impacto na promoção do coworking. O boca a boca não é mais a melhor opção. Além disso, grandes corporações entraram na lista de opções do público-alvo dos coworkings.
Você não pode atrair um peixe grande se não promover campanhas de marketing digital. Os clientes corporativos, por exemplo, procuram locais de trabalho para seus funcionários através da internet, pois muitas vezes a busca é internacional.
O mesmo vale para pequenas empresas, startups e empreendedores. O Coronavírus mudou os padrões de comportamento dos clientes. Para gerar novos leads, você precisa:
- Ter um site que possibilite reservas online;
- Publicar conteúdo útil para que os clientes em potencial saibam que você existe;
- Manter perfis nas principais redes sociais do seu público-alvo;
- Mostrar seu espaço em vídeos e imagens de qualidade.
12 – Crie novos planos para membros
O último ano nos mostrou que quase todos os negócios e atividades podem ser transferidos para a esfera online. Os espaços de coworking mais inteligentes começaram a vender planos virtuais junto com físicos assim que entenderam que o Covid-19 veio para ficar por muito tempo.
É uma boa solução que oferece aos membros quase a mesma experiência de espaço de trabalho. Eles podem escolher uma sala para trabalhar, comunicar-se durante os intervalos para o café, fazer ligações em salas de Skype, participar de eventos, se divertir e sentir o apoio dos colegas.
Porém, construir e manter uma comunidade de coworking coesa tem suas nuances, então você precisa treinar bem seus gerentes para administrar o processo de maneira adequada.
13 – Pensamento voltado para o ecológico
Ambientes ecológicos estão listados entre as tendências atuais de design de espaço de trabalho. É bastante provável que a maioria de seus potenciais clientes compartilham as ideias de preservação da natureza e proteção do meio ambiente. Portanto, eles ficarão muito mais felizes em participar de um espaço de coworking realizando a mesma missão social.
Você pode começar minimizando o uso de plástico em sua área de trabalho, utilizar a energia solar e investir em itens recicláveis. Traga muitas plantas vivas para reduzir o estresse e a ansiedade dos membros no trabalho, incentivar o bem-estar e a sustentabilidade, refrescar o ar e decorar as instalações.
O que os especialistas dizem sobre o futuro dos coworkings?
Abaixo você confere um compilado de opiniões dos influenciadores do mercado internacional de coworking:
-
The Pioneer Collective, Estados Unidos
“As operações subsidiadas por investidores irão sofrer pressão para dar lucro, causando pressão de alta sobre os preços. Você também verá consolidação e/ou fechamento de espaços que são muito pequenos, muito grandes ou mal posicionados”. Christoper Hoyt, founder
-
Punspace, Tailândia
“Os espaços de coworking seriam mais diversos – cada espaço tem seu próprio caráter e singularidade, portanto, cada um utilizaria esses pontos fortes e moldaria o espaço para ser mais específico para um conjunto de nômades ou colegas de trabalho.
Por exemplo, seria desenvolvido um ambiente adequado para programadores e aqueles que trabalham online o tempo todo. Todos os serviços iriam acomodar estilos de vida daqueles que precisam ficar sentados e quietos. Enquanto um espaço teria mais espaços abertos, integraria luz natural e ar puro para atrair nômades que vivem uma vida com mais equilíbrio e aproveitam a natureza e atividades recreativas.
Menos interações humanas – menos funcionários no espaço para reduzir o custo de manutenção e ser mais eficiente. Os nômades e coworkers poderiam reservar, agendar serviços, desfrutar e acessar o espaço de forma online com antecedência e sem problemas.
Eu acredito que a tendência do espaço de coworking seria muito semelhante a outros negócios offline que precisam se adaptar e mudar ao longo do tempo à medida que temos tecnologias mais avançadas para integrar aos negócios.” Pluert Lertsukittipongsa, gerente de eventos
-
CMPNY, Canadá
“Embora a maior parte do crescimento do coworking tenha ocorrido no centro da cidade, a próxima tendência definitivamente seria nos bairros residenciais. Em vez de viajar para o centro, o coworking de bairro ofereceria as mesmas facilidades e benefícios e, mais importante, com a comunidade local à sua porta.
Há muito valor no tempo de deslocamento economizado, sem falar que se evita as brigas por espaço para estacionar. Além disso, os preços dos escritórios nos bairros são mais acessíveis. A necessidade de espaços de coworking nos bairros residenciais continuará a crescer à medida que aumenta a tendência de trabalho de pequenas empresas, empresários e trabalhadores remotos fora do centro da cidade.” Pamela J Yau, diretora administrativa
-
Make Lemonade, Canadá
“Com a saúde mental cada vez mais vista como prioridade para grandes empresas – oferecendo horários de trabalho flexíveis e dias de home office – mais espaços de coworking terão flexibilidade na adesão de membros de uma variedade de setores.” Rachel Kelly, founder
-
Outpost, Bali/Camboja
“Alguns espaços de coworking começarão a adicionar mais ofertas de nicho, incluindo serviços de suporte de escritório e salas de som, agrupando essas opções para gerar receita.” David Abraham, co-founder
-
My Workspace, Coreia
“Se você tem um prédio inteiro, você pode querer fazer de tudo: coworking, co-living, lojas, academia, café, etc. Você pode organizar um coworking espaçoso com salas de reuniões, salões, espaço aberto e assim por diante. Você pode colocar suas instalações de co-living com vistas incríveis da cidade logo acima do coworking.
É óbvio para operadores como eu que quanto mais tempo os residentes ficam no espaço, mais coisas podemos vender para eles. Se eu tiver lojas no mesmo prédio, posso vender lanches, utensílios de escritório, tesouras, papel, o que as pessoas precisarem o tempo todo. É uma oportunidade extra de vendas.
Se você criar algo como uma sauna com uma bela sala de relaxamento, poderá vendê-la por hora, o que é uma receita extra. Quero dizer, quando você está começando um negócio, você precisa pensar corretamente em cada oportunidade de monetizá-lo.” Ron Yang, vice-presidente
-
Hatcham House, Reino Unido
“Em tempos de incerteza, as pessoas anseiam por pertencer. Querem juntar coisas que os tiram de casa e da insegurança. Tentamos integrar as melhores partes de um centro comunitário em um espaço de trabalho profissional. Conforme nos aproximamos do novo ano, estamos sendo solicitados a ajudar outras organizações comunitárias a replicar este modelo.
O que temos é um trabalho em andamento, quem sabe se os coworkers pós-Covid vão querer algo diferente e voltar para um espaço de trabalho tradicional e conservador? Meu palpite é que eles não vão!” Stephen Carrick-Davies, founder
Agora que você sabe quais as principais tendências para coworking em 2024, é hora de colocar toda sua energia nos ajustes para o cenário que está por vir. Tememos o desconhecido, mas quando temos algumas ideias sobre o que esperar, podemos enfrentar sem medo o inevitável.
Os próximos anos estão trazendo aos administradores de coworking muitos desafios novos, mas também oportunidades de crescimento e maturidade.
Este artigo é uma adaptação livre do original “Coworking Space Trends 2021:
O futuro da demanda global por escritórios
O aumento do trabalho em casa não significa uma menor demanda. Nossa pesquisa identificou quatro fatores principais que terão um papel importante na definição do futuro dos escritórios.
A demanda por espaços de escritórios está intrinsecamente ligada à economia. Em períodos de crise, a demanda por escritórios geralmente diminui à medida que as taxas de emprego caem e as empresas passam a economizar. Sem dúvidas, a pandemia nos levou a uma recessão global e, no curto prazo, haverá um impacto direto na demanda por espaços de trabalho. No entanto, diante do sucesso do trabalho remoto em larga escala, a pergunta que fica é a seguinte: no longo prazo, será que veremos a extinção dos escritórios?
Esta não é uma equação tão direta como frequentemente vemos por aí, já que o aumento do trabalho remoto não equivale diretamente a uma menor demanda por espaços de escritórios. Há diversos outros fatores que precisam ser observados, incluindo densidade, retorno financeiro, produtividade e tecnologia. Antes de examinar esses fatores, vale a pena analisar a função e o propósito dos escritórios, tanto do ponto de vista do empregador como do funcionário.
A discussão atual é muito simplista...
A demanda por escritórios será mais complexa futuramente, com diversos fatores em jogo...
- Taxa de emprego
- Situação de saúde pública
- Diretrizes governamentais
- Custos de Real Estate vs. Talentos
- Nova legislação
- Tecnologia
- Retorno sobre o investimento
- Densidade de ocupação
- Crescimento econômico
- Necessidade de inovação
- Cultura da empresa
- Questão geográfica
- Tendências no design dos espaços
- Métricas de produtividade
- Compartilhamento vs. dedicação
- Comportamento dos deslocamentos
Do ponto de vista do ocupante corporativo, os escritórios oferecem um espaço físico para reunir as pessoas e, assim, coordenar atividades, resultados e desempenho, além de estimular a criatividade. Além disso, os escritórios exibem a marca e a cultura da empresa e têm um papel essencial para atrair e reter talentos. A função dos escritórios continuará evoluindo, impulsionando tendências que destacam a importância da colaboração e da inovação para a produtividade dos funcionários.
Do ponto de vista dos funcionários, os escritórios representam um local para interações presenciais que a tecnologia nem sempre consegue reproduzir, como o contato social, colaboração, orientação e gerenciamento. Mesmo após o recente sucesso do trabalho em casa, os colaboradores ainda afirmam que gostariam de estar no escritório durante a maior parte da semana.
Fatores que moldam o futuro da demanda
Quatro fatores principais terão um papel importante na definição do futuro da demanda por escritórios no curto e longo prazos:
Trabalho remoto:
Trabalhar em casa traz benefícios claros para os funcionários, como não precisar se deslocar e ter horários flexíveis. No entanto, os arranjos familiares e/ou as condições de moradia de algumas pessoas dificultam o trabalho em casa devido a limitações de espaço, falta de privacidade e/ou outras distrações. Além disso, os funcionários sentem falta da interação social que a vida no escritório proporciona. No longo prazo, a manutenção da produtividade fora do escritório ainda precisa ser confirmada e provavelmente dependerá de interações regulares no escritório. A flexibilidade será essencial para a satisfação dos funcionários, e o equilíbrio entre o escritório e o trabalho remoto em qualquer lugar será baseado no indivíduo.
Design do escritório:
Quase não há dúvidas de que a COVID-19 vai acelerar algumas mudanças no design dos escritórios. A mais evidente é a densidade ocupacional. Essa tendência crescente se inverteu rapidamente à medida que as pessoas aderiram ao distanciamento social. Entretanto, quando uma vacina ou tratamento eficaz estiver disponível, é provável que haja um movimento de retorno às densidades registradas antes da COVID-19, mas não completamente, pois saúde e bem-estar continuarão sendo uma prioridade para os ocupantes. Provavelmente, haverá maior foco em espaços que promovam a interação presencial, pois o espaço dos escritórios será redesenhado ou ressignificado de forma diferente das atuais mesas individuais, ocupadas durante o dia todo.
Tecnologia:
É improvável que a tecnologia por si só tenha um impacto significativo na demanda geral por locações. No curto prazo, a adoção de novas tecnologias facilitará o trabalho remoto e também garantirá o bem-estar e a eficiência dos funcionários quando eles retornarem aos escritórios. No longo prazo, espera-se que a demanda dos ocupantes seja direcionada a edifícios comerciais altamente tecnológicos e inteligentes, que possam dar apoio a iniciativas ambientais, de sustentabilidade, de saúde e bem-estar das empresas. Com isso, a demanda por ativos de menor qualidade deve diminuir no longo prazo.
Padrões de deslocamento:
Não precisar se deslocar é o benefício mais citado do trabalho em casa e será uma das questões mais preocupantes no retorno ao escritório, principalmente nas cidades que são altamente dependentes do transporte coletivo. É provável que a reentrada aos escritórios seja mais lenta em muitas delas. Algumas cidades estão enfatizando os benefícios de andar de bicicleta ou a pé. No longo prazo, espera-se que a interação presencial (tanto interna como externa) ainda se concentre em centros urbanos bem localizados e altamente equipados. Esses fatores sustentarão a demanda e o valor dos mercados urbanos com boa infraestrutura de transporte.
A peça final do quebra-cabeça é qual será o foco dessa demanda - os padrões espaciais da demanda por escritórios. As atrações inerentes às cidades em termos de oportunidades econômicas, conexões sociais e qualidade de vida provavelmente prevalecerão, apesar das preocupações no curto prazo em relação ao distanciamento social. As forças que já estavam transformando nossas cidades antes da COVID-19 continuarão impulsionando mudanças e a demanda por escritórios: digitalização e automação, cidade responsável e globalização.
A lógica espacial de nossas cidades e seus arredores evoluirá em resposta à digitalização, novas preferências de moradia e locais de trabalho e demanda por um modelo urbano mais sustentável e resiliente. A tendência da ‘urbanização descentralizada’ ganhará força após a pandemia, com a rápida evolução das redes de cidades hiperconectadas e digitais localizadas no entorno de grandes centros como Nova York, Paris e Tóquio.
A ascensão das regiões urbanas hiperconectadas alterará gradualmente o padrão espacial da demanda por escritórios em direção a um ecossistema diversificado de escritórios, com três elementos principais:
- Demanda crescente em subúrbios habitáveis e bem conectados, e cidades pequenas
- Um núcleo urbano reimaginado e cada vez mais multiuso
- Novos grupos de atividades baseadas na inovação
Considerações finais
A pandemia de COVID-19 teve um impacto extremo e imprevisto em nosso mundo, com consequências marcantes no curto e longo prazos. Haverá uma correção inevitável no curto prazo, à medida que o impacto econômico da pandemia afeta a atividade corporativa como um todo. No entanto, no longo prazo, os escritórios continuarão sendo parte fundamental da cultura corporativa e terão um papel essencial em nosso trabalho e produtividade.
Após a pandemia, no curto prazo, será inevitável um ajuste do mercado de espaços de escritórios, à medida que o impacto econômico afeta a atividade corporativa como um todo. A flexibilidade de trabalhar em casa será altamente integrada à vida profissional, beneficiando funcionários e empregadores. Um maior foco no bem-estar e a redução da densidade, além de melhorias no design para incentivar interações que são difíceis de acontecer remotamente, são elementos que podem mudar e devem compensar a diminuição dos espaços em consequência do aumento do trabalho remoto. O espaço do escritório continuará evoluindo. Os escritórios estão longe de desaparecer e, como resultado dessa crise, terão um papel ainda maior na promoção do bem-estar e da produtividade nas empresas.
Neste estudo, analisamos essas questões amplamente e trazemos algumas reflexões sobre o futuro da demanda por escritórios.
Fonte: https://www.jll.com.br/pt/tendencias-insights/pesquisa/futuro-da-demanda-global-por-escritorios
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