Descubra todos os documentos necessários para financiar um imóvel e realize seu sonho da casa própria. Confira o guia completo e evite imprevistos! A entrega dos documentos para financiar imóvel é uma das partes mais importantes para conquistar o sonho de ter uma casa ou um apartamento próprio . Para o banco aprovar a sua solicitação, ele precisa analisar a documentação para verificar se você, o vendedor e o imóvel estão dentro dos conformes e não têm nenhuma inconsistência que represente um risco para a instituição. Neste artigo, você vai conferir uma lista com todos os documentos necessários para financiar um imóvel . Fique conosco! Faça uma checklist dos documentos para o Financiamento Imobiliário Como o processo de financiamento imobiliário envolve diferentes etapas, e cada uma requer a apresentação de documentos específicos, desde a análise de crédito até a aprovação do imóvel e do vendedor, a organização é crucial para evitar atrasos ou rejeições. Nessa fase inicial, a instituição financeira avalia sua capacidade de pagamento e o histórico financeiro. Em seguida ela verificará a documentação do imóvel e do vendedor, além de eventuais problemas como documentação irregular de propriedades usadas ou pendências do vendedor que podem comprometer a negociação. Se o financiamento for feito em conjunto com outra pessoa, lembre-se de que será necessário fornecer os documentos de ambos. Lista de documentos pessoais necessários: anote aí! Será necessário reunir documentos pessoais das pessoas que estejam solicitando o financiamento imobiliário, mas também documentação do imóvel e do vendedor. E embora a solicitação de documentos pessoais varie de cada instituição, existem alguns em comum entre todas. Abaixo, confira quais são eles: 1. Documento de identidade e CPF Entre as possibilidades de documento de identidade e CPF estão: Carteira de identidade Carteira Nacional de Habilitação Carteira de trabalho Provavelmente, seu CPF já está em um desses documentos de identificação, mas, caso não esteja, emita o comprovante no site da Receita Federal. 2. Comprovante de estado civil Certidão de nascimento: caso sejam solteiros solicitando o financiamento; Certidão de casamento: caso seja um casal a solicitar o financiamento; Declaração de união estável: caso o casal que esteja solicitando o financiamento esteja vivendo em união estável. 3. Comprovante de endereço Esse é um dos itens da lista de documentos para financiar imóvel mais simples. Pode ser qualquer um: conta de luz, telefone, água, cartão, entre outros. O único requisito é ser recente e ter menos de 3 meses de validade. No entanto, este é um documento solicitado apenas para casos específicos em que irão utilizar o FGTS. 4. Certidão conjunta de débitos referentes aos tributos federais Esse é o papel que comprova se você está em condição regular junto à Secretaria da Receita Federal e à Dívida Ativa da União . Ele também pode ser retirado no site da Receita Federal. É importante ressaltar que este documento só é solicitado quando o cliente é empregador como PF. Do contrário, não é solicitado. 5. Declaração de Imposto de Renda Se você declara Imposto de Renda, é preciso entregar sua última declaração completa. Basta acessar o e-CAC e baixar a cópia da sua declaração. Caso seja isento, não precisa entregar. Além disso, este documento, em alguns casos, é solicitado para a aprovação do crédito e quando há utilização de FGTS. 6. Extrato do FGTS Vai utilizar seu FGTS para amortizar parte da dívida do seu financiamento ? Para isso, é preciso entrar em contato com seu agente financeiro para solicitar a liberação e encaminhar para a Caixa Econômica Federal. Por sua vez, para pedir o FGTS, você precisará apresentar outros documentos para financiar imóvel , como: Comprovante de residência Certidão de nascimento ou de casamento IPTU do imóvel que você quer comprar Carteira de identidade e CPF Certidão de matrícula Após conseguir o fundo, apresente o extrato original para a instituição financeira. 7. Comprovante de renda Esse é um dos documentos para financiar imóvel que mais determinam sua aprovação ou não no financiamento. É ele que o banco vai analisar para saber se você é capaz ou não de arcar com os custos das prestações. Entre os requisitos para a liberação do crédito, as parcelas não podem ultrapassar 45% da sua renda mensal . Por exemplo, se a receita mensal total da família é de R$ 2.000, o valor máximo da parcela pode ser de até R$ 600. O bom é que você pode somar os rendimentos de todos os moradores da casa, como o do seu cônjuge, e conseguir um saldo maior. Em relação aos documentos, depende do seu tipo de trabalho. Se você é: assalariado : pode apresentar holerite dos últimos três meses, carteira de trabalho e contrato de trabalho; empresários ou autônomos : recibos de pagamento, extrato bancário, Decore e declaração do Imposto de Renda. Documentação do imóvel para fazer o financiamento imobiliário Além de garantir que a propriedade esteja regularizada, essa fase é determinante para a aprovação do crédito e a segurança da transação. A lista de documentos pode variar de acordo com a instituição financeira, o tipo de imóvel (novo, usado ou na planta) e, em alguns casos, a utilização do FGTS. Confira abaixo os principais documentos exigidos para financiar um imóvel: Certidão Negativa do IPTU: ajuda a comprovar a regularidade fiscal do imóvel junto à prefeitura. Cópia da Matrícula do Imóvel: esse documento atualizado com validade de até 30 dias é essencial para verificar a titularidade e possíveis ônus; Registro de Propriedade: comprova que o imóvel está devidamente registrado em cartório; Planta Baixa: é um documento técnico necessário, principalmente para imóveis novos ou construções específicas. Declaração Negativa de Débito de Condomínio: geralmente é requerido para imóveis em prédios, garantindo que não há dívidas condominiais pendentes; Certidão Dominial Vintenária: certifica a cadeia de proprietários do imóvel nos últimos 20 anos, assegurando sua regularidade; A documentação correta reduz os riscos de inconsistências e evita atrasos no processo de financiamento. Por exemplo, imóveis usados frequentemente exigem maior atenção, pois podem apresentar pendências legais ou fiscais. Já imóveis na planta seguem uma dinâmica diferente, focada em documentos específicos do incorporador ou construtora. Manter a organização e consultar a lista detalhada da instituição financeira escolhida são passos fundamentais para agilizar e facilitar a aprovação do financiamento. Documentos do vendedor para financiar o imóvel Além dos documentos do comprador e do imóvel, o vendedor ou a imobiliária também precisa apresentar uma série de documentos para garantir que a transação seja realizada de forma segura e conforme a legislação. Essas exigências variam dependendo se o vendedor é uma pessoa física ou jurídica. Abaixo, confira a lista de documentos essenciais que devem ser apresentados: Pessoa Física RG e CPF: documentos básicos de identificação do vendedor. Certidão de Estado Civil: para confirmar o estado civil e, em casos de casamento, a necessidade de autorização do cônjuge. Declaração de Profissão: pode ser exigida para assegurar a regularidade do vendedor. Pessoa Jurídica RG e CPF do Representante ou dos Sócios da Empresa: identificação dos responsáveis legais. Certidão Negativa de Débito (CND): serve para confirmar a regularidade fiscal da empresa. Contrato Social ou Estatuto Social: serve para demonstrar a constituição e estrutura da empresa. Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais (CCN): serve para comprovar que não há pendências fiscais junto ao governo. Certificado de Regularidade do Recolhimento do FGTS: garante que a empresa está em dia com as obrigações trabalhistas. Carta de Firma Reconhecida em Cartório: documento formalizando o reconhecimento das assinaturas. Ata de Eleição da Diretoria: é necessária para comprovar a legitimidade da pessoa que está representando a empresa na transação. A apresentação correta dos documentos do vendedor é indispensável para que o banco possa aprovar o financiamento imobiliário. Esses documentos não apenas comprovam a idoneidade do vendedor, mas também evitam problemas jurídicos futuros, como contestação de titularidade ou dívidas associadas ao imóvel. Certifique-se de que todos os documentos estejam atualizados e organizados para que a negociação ocorra de forma segura e sem contratempos. Quanto custa obter os documentos para financiar um imóvel? Ao financiar um imóvel, além de reunir toda a documentação necessária, é importante estar ciente dos custos envolvidos no processo. A transferência de propriedade exige o pagamento de algumas taxas, que variam conforme a localidade e o tipo de transação. Esses valores devem ser incluídos no planejamento financeiro para evitar surpresas ao longo do processo. Abaixo, listamos os principais custos com documentos para financiar um imóvel: Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI): este imposto é cobrado pelas prefeituras e pode chegar a até 5% do valor de venda do imóvel, dependendo da região. Registro de Compra no Cartório: a taxa para registrar o imóvel no cartório corresponde, em média, a 1% do valor de venda, podendo variar de estado para estado. Escritura Pública: necessária para formalizar a transferência de propriedade, custa entre 2% e 5% do valor do imóvel, conforme a localidade e o tipo de transação. Há desconto para o primeiro imóvel! Mas planeje-se! Se você está adquirindo seu primeiro imóvel, pode contar com um desconto de 50% em todas as taxas mencionadas, tornando o processo mais acessível. É fundamental considerar esses custos adicionais no orçamento ao financiar um imóvel. Eles são essenciais para garantir a regularização da propriedade e a segurança jurídica da transação. Certifique-se de obter informações atualizadas sobre os valores na prefeitura e nos cartórios da sua região antes de avançar. O que vem depois da entrega dos documentos para financiar um imóvel ? Depois de reunir e entregar todos os documentos necessários para financiar um imóvel, o processo avança para etapas fundamentais que garantem a segurança da transação. Confira o que acontece a seguir. Análise jurídica e vistoria do imóvel: a instituição financeira realizará uma análise detalhada dos documentos entregues, tanto do comprador quanto do imóvel. Além disso, será feita uma vistoria na propriedade para avaliar suas condições e confirmar a viabilidade do financiamento. Emissão do contrato e liberação do crédito: após a aprovação jurídica e a vistoria, o banco emite o contrato de financiamento, garantindo a segurança de ambas as partes. Com o contrato assinado, o crédito é liberado em poucos dias. Prepare-se para viver na sua casa nova: com o crédito aprovado e a documentação regularizada, basta preparar a mudança e começar a aproveitar o seu novo imóvel! Embora o processo exija diversos documentos, cada um é essencial para assegurar uma transação segura e confiável. Por isso, organize-se com antecedência e entre em contato com sua instituição financeira para obter a lista completa da documentação necessária. |
Vai financiar sua casa nova? Confira esse guia completo para checar os documentos que você precisa.
Comentários
Posso vender um imóvel financiado?
ResponderExcluirSim! Você pode vender seu apartamento financiado sem qualquer problema! No entanto, precisa entender que essa operação tem algumas particularidades comparada à comercialização de um imóvel próprio.
Afinal, como o imóvel financiado é uma propriedade do banco credor até a quitação da dívida, precisa quitar esse débito para que a venda ocorra.
Este é um procedimento padrão do financiamento imobiliário em que o imóvel adquirido se torna a garantia da própria transação, até o pagamento de todas as parcelas. Assim, somente após quitar o financiamento é que o imóvel passa para o nome do comprador e fica livre para a venda.
Como vender apartamento financiado?
ResponderExcluirA forma como a venda do imóvel financiado não quitado se desenvolve depende da forma de pagamento adotada pelos compradores do imóvel.
Esta pode ser desde um novo financiamento até uma venda à vista. Em qualquer uma delas, precisa comunicar a instituição financeira credora sobre a decisão.
As transações mais comuns para um apartamento ou casa financiada podem ser:
1 – Venda à vista ou parcelada com os vendedores, sem novo financiamento
ResponderExcluirO primeiro caso é o da venda à vista ou parcelada diretamente com os vendedores, sem financiamento imobiliário.
Nessa situação, os vendedores devem contatar o banco, que vai emitir um boleto com o saldo devedor. Quando os compradores pagarem pelo apartamento, os vendedores pagarão esse boleto, se livrando da dívida.
Uma vez quitada a dívida, os vendedores deverão registrar um termo emitido pelo banco no Cartório de Registro de Imóveis correspondente. Isso vai retirar a alienação fiduciária da matrícula do imóvel.
Assim, os vendedores exercem total controle sobre a propriedade – podendo transferi-la através de uma escritura pública assinada pelas partes e registrada em cartório de imóveis.
2 – Vender o imóvel financiado com um novo financiamento
ResponderExcluirOutra forma de concluir a venda é quando os novos compradores fazem um financiamento bancário, que pode até ser no mesmo banco onde o imóvel já estava financiado até então.
Nesse caso, o banco credor do imóvel vai apurar o saldo devedor em aberto e os compradores deverão assinar um contrato de financiamento com sua instituição credora de preferência (e com os vendedores).
O novo banco transfere o dinheiro relativo à dívida diretamente ao primeiro banco, extinguindo o débito existente e alienando o imóvel ao novo banco credor.
Para concluir, é necessário registrar o novo contrato de financiamento no Cartório de Registro de Imóveis. É nesse momento que o novo credor paga o restante do valor (que extrapola o saldo devedor em aberto) aos vendedores do apartamento.
Agora, se o banco credor da primeira operação for o mesmo do segundo financiamento, o contrato estabelece que uma parte do valor do financiamento destina-se à quitação da dívida inicial.
Como calcular o valor do apartamento financiado para vender?
ResponderExcluirVeja algumas dicas de quanto cobrar pelo imóvel financiado:
Mesmo que o imóvel negociado ainda não tenha sido quitado, quem define seu preço para a venda são os próprios vendedores. Deve-se levar em conta, no entanto, uma série de fatores antes de anunciá-lo;
Verifique se a região do imóvel valorizou desde a sua compra. Pesquise o valor do metro quadrado ou notícias sobre a valorização do bairro.
Encontre o valor de mercado do seu imóvel. Vale compará-lo com apartamentos ou casas de mesmo tamanho, estado de conservação e infraestrutura em regiões próximas.
Para quem mora em condomínio, essa pesquisa fica ainda mais fácil. Verifique se vizinhos venderam apartamentos recentemente, e por quanto eles negociaram. A infraestrutura do prédio e da região do entorno também influenciam no preço do imóvel.
Por fim, entenda que uma parte do valor da venda vai diretamente para a quitação do saldo devedor com o banco. Por isso, nunca conte com o valor de venda inteiro para nenhum planejamento pessoal.
Como declarar o apartamento vendido no imposto de renda?
ResponderExcluirDeclarar a venda de apartamento financiado no Imposto de Renda é a mesma coisa que declarar um imóvel vendido à vista. A única mudança é que você só vai ter como lucro taxado a diferença entre o total recebido e a quantia empregada para quitação da dívida.
Quando se vende um imóvel, é necessário preencher o Programa de Ganhos de Capital (GCap), disponível no site da Receita.
Ele calcula o lucro que você obteve com a transação e importa os dados informados automaticamente para a sua declaração anual, na aba “Ganhos de Capital”. Basta selecionar a opção “Importação GCap” na interface da declaração.
Insere-se os dados importados em “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva” caso o lucro apurado na venda seja tributável. Caso não seja, essas informações devem ir para a área “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.
De forma genérica, o lucro com essas operações é taxado em 15%, mas há várias exceções.
Além de inserir informações relativas ao lucro, precisa excluir o imóvel da aba “Bens e Direitos”. É só abri-la e selecionar “Editar”, zerando o valor relativo à situação em 31/12 do ano da declaração.
No campo “discriminação”, esclareça que o imóvel foi vendido, e informe o nome e CPF/CNPJ do comprador. Se a compra foi feita por meio de financiamento, é preciso indicar o banco credor.
Em tempos de incerteza, poucas escolhas oferecem tanto segurança emocional quanto racional. E, no Brasil, quando se pensa em investimento, são os imóveis que cumprem essa função. Ao longo dos anos, o mercado imobiliário tem demonstrado uma capacidade de resiliência constante diante de cenários turbulentos. Essa resiliência está enraizada na cultura, no comportamento econômico e na estrutura do próprio mercado.
ResponderExcluirNós, brasileiros, temos uma relação quase sentimental com o imóvel. Esse vínculo vem da nossa tradição de formar patrimônio, fortemente influenciada pela herança ibérica. Em momentos de instabilidade política, inflação, desemprego ou volatilidade nos mercados financeiros, o primeiro instinto de grande parte da população é proteger o que possui. E nada representa melhor essa proteção do que algo tangível, concreto.
É claro que o mercado imobiliário sofre com cenários como o atual, com juros altos e perspectivas de desaceleração da economia. Mas a particularidade do setor é justamente o tamanho desse impacto. Historicamente, em momentos de crise, o mercado imobiliário não se retrai mesmo em meio às turbulências. Pelo contrário, mantém uma dinâmica ativa e, em alguns nichos, até cresce.
Embora haja perfis diferentes tanto entre compradores como entre investidores de imóveis, o comportamento costuma se manter estável independentemente do contexto macroeconômico. O consumidor que busca moradia e não depende de financiamento continua ativo. O investidor que está em busca de oportunidades mantém o olhar atento e se movimenta com agilidade, buscando ativos subvalorizados. Já o investidor tradicional, de longo prazo, mantém as aquisições pontuais, sempre em busca de formação de patrimônio.
Há um fator psicológico que é frequentemente ignorado pelos economistas: o medo de não conseguir comprar amanhã o que ainda se pode comprar hoje. Quando o comprador vê os preços dos materiais subindo, os valores dos imóveis se ajustando e a inflação corroendo a moeda, ele percebe que deixar o dinheiro parado ou em qualquer outro instrumento financeiro pode ser mais arriscado do que adquirir um imóvel agora — mesmo com juros altos. Esse efeito de “antecipação defensiva” sustenta o movimento do mercado em cenários que, à primeira vista, pareceriam inibidores.
Quando se pensa em quais segmentos são os mais estáveis, vamos para os dois extremos do setor: habitação popular e imóveis de luxo. O alto padrão continua a ser o mais resiliente. Por atrair um público menos sensível ao crédito, tem ciclos próprios. Quando se trata de um comprador que pretende utilizar o imóvel, a aquisição se dá com ainda mais convicção patrimonial. Já entre investidores dessas faixas, muitas vezes, o bem é adquirido a preço de custo, em modelos de incorporação por permuta ou participação, o que permite ganhos relevantes.
ResponderExcluirNa outra ponta, a habitação popular costuma demonstrar bastante resistência por operar em um ecossistema específico, com crédito subsidiado, forte demanda estrutural e uma dinâmica relativamente independente do mercado financeiro tradicional. Seu maior risco não é o preço do imóvel, mas a estabilidade do emprego do comprador.
Outra curiosidade do setor imobiliário é que, mesmo quando saímos do segmento residencial, encontramos sinais de resiliência. Um exemplo são os galpões logísticos, que se consolidaram como uma estrela do setor desde a pandemia. O crescimento do e-commerce e a necessidade de soluções de armazenagem próximas aos centros urbanos elevaram a demanda por ativos modernos, demanda essa que ainda não foi suprida pelo setor de construção. Há uma lacuna significativa no parque logístico brasileiro, o que sustenta seu crescimento mesmo em momentos de contração econômica.
Além disso, há o surgimento de classes de ativos, acompanhando a evolução da sociedade. Alguns exemplos: data centers, espaços de coworking, empreendimentos residenciais flexíveis, clubes de experiência. Esses ativos refletem mudanças de comportamento e exigências tecnológicas que vieram para ficar – e cenários turbulentos, embora possam desacelerar mudanças, não conseguem freá-las.
Foi atento a esse cenário cultural-comportamental que o mercado financeiro viu o crescimento de veículos mais estruturados no Brasil, como os fundos imobiliários (FIIs), que têm se mostrado uma alternativa eficiente e acessível para a diversificação patrimonial e democratização do setor.
Os fundos imobiliários têm carregado o mérito de garantir que o pequeno investidor acesse ativos antes restritos a grandes fortunas, com transparência, liquidez e gestão profissional. Claro que há a volatilidade inerente ao mercado de capitais, mas, mesmo após um ano mais desafiador, como o de 2024, esses fundos vêm recuperando fôlego e tendem a voltar ao seu ponto de equilíbrio, cada vez mais amparados pelo seu valor patrimonial e pela solidez dos ativos imobiliários que compõem suas carteiras. Daí a minha quase insistente defesa de que, mesmo em cenários adversos, há sempre boas oportunidades nos FIIs.
Ao encarar o mercado imobiliário brasileiro como reflexo não apenas de fundamentos econômicos, mas também de questões culturais, sociais e emocionais, estamos nos abrindo a boas oportunidades. Imóvel no Brasil é e vai continuar a ser um instrumento de proteção, realização pessoal e investimento de longo prazo.
Fonte: https://www.infomoney.com.br/